A Capitania dos Portos do Paraná (CPPR) emitiu notificação para que a Concessionária Travessia de Guaratuba (CTG) empresa que opera o serviço de ferryboat que faz a travessia entre Caiobá e Guaratuba realize uma série de reparos que garantam a segurança na operação das balsas. O prazo para adequação é de 14 dias que podem ser prorrogados por igual período. A CCPR informa que as embarcações podem ser retiradas de operação caso os problemas não sejam solucionados.
No final de agosto, a CPPR realizou uma inspeção e detectou problemas no estado de conservação das balsas, com janelas quebradas, grades de proteção avariadas, suportes salva-vidas danificados e cabos usados na amarração inadequados. Além disso, foi observado que os coletes salva-vidas estavam acondicionados em local de difícil acesso.
Prioridade
De acordo com o capitão dos Portos do Paraná Francisco Dantas de Almeida Filho, a segurança das pessoas e do tráfego aquaviário deve ser prioridade. "Recebemos uma série de reclamações de usuários insatisfeitos e esperamos que as dificuldades apontadas sejam sanadas o mais breve para que o serviço prestado seja de boa qualidade", diz.
O gerente de contrato da CTG, Fábio Antônio Rossi, afirma que os itens apontados pela vistoria são pequenos. "Esses são itens pequenos e rotineiros comuns à natureza do serviço. Nós fazemos periodicamente revisão das embarcações. Tudo o que a Capitania dos Portos julgar necessário, nós não vamos medir esforços para atender. Mas vale ressaltar, que todas as embarcações estão adequadas para o transporte", afirma.
Em relação ao acondicionamento dos coletes salva-vidas, Fábio diz que toda a disposição é aprovada pela capitania. "A própria localização dos equipamentos é determinada pela capitania, mas vamos fazer as alterações necessárias. O intuito é sempre melhorar o serviço público", afirma.
Além das alterações previstas pela CPPR, a concessionária informa que está cumprindo um cronograma de reformas nas embarcações proposto pelo Departamento de Estrada e Rodagem (DER).