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O julgamento da advogada Carla Cepollina, acusada de matar o ex-coronel Ubiratan Guimarães, em 2006, foi marcado para o dia 28 de agosto no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. A defesa de Cepollina havia recorrido ao STJ contra a decisão do TJ-SP de levá-la a júri popular, mas a ministra Laurita Vaz decidiu manter o julgamento. Carla foi denunciada sob a acusação de homicídio qualificado – por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima –, mas sempre negou a autoria do crime. Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, o coronel Ubiratan foi baleado em seu apartamento, nos Jardins (zona oeste de São Paulo). A investigação da polícia apontou Cepollina como única responsável pelo crime. Ela foi a última pessoa a ser vista entrando no apartamento, e, segundo a polícia, sua motivação seria o ciúme.

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