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Após notícia-crime do PT

Cármen Lúcia pede manifestação da PGR sobre investigação contra Bolsonaro por suspeitas no MEC

Cármen Lúcia pede manifestação da PGR sobre instauração de investigação contra Bolsonaro
Despacho de Cármen Lúcia atende pedido do deputado federal Reginaldo Lopes, líder da bancada do PT na Câmara (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de manifestação a respeito da instauração de um procedimento investigatório contra o presidente da República Jair Bolsonaro (PL), por causa de eventual participação no suposto esquema de corrupção que teria ocorrido no Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.

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O despacho da ministra do STF está relacionado à apresentação de uma notícia-crime, por parte do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) – líder da bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara –, na última quarta-feira (22), data em que Ribeiro foi preso preventivamente. O ministro e outros quatro presos foram soltos no dia seguinte por decisão do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

Na notícia-crime, Reginaldo Lopes afirma que o presidente também pode ter cometido os crimes imputados pela PF a Milton Ribeiro: corrupção, tráfico de influência, advocacia administrativa, prevaricação, além de organização criminosa.

Após a comunicação de Cármen Lúcia, a PGR deverá se manifestar e informar se concorda ou não com a instauração da investigação contra o presidente. Depois, disso é que a ministra deve tomar uma decisão.

Nesta semana, Cármen Lúcia ainda deverá analisar se Bolsonaro pode ser investigado no STF pela suspeita de antecipar a Ribeiro de que ele seria alvo de busca e apreensão.

A pedido do Ministério Público Federal (MPF), o juiz Renato Borelli, que supervisionava a investigação contra o ex-ministro, remeteu o inquérito para o STF em razão de uma conversa telefônica em entre Ribeiro e a filha. Nela, Ribeiro afirmou que Bolsonaro teria comentado sobre um "pressentimento" de que o ex-ministro seria alvo de busca e apreensão.

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