O evento "CarnaVibe" terminou de forma triste na noite de ontem no Centro de Curitiba. A dispersão do pré-carnaval eletrônico da capital teve confronto entre a polícia e frequentadores em vários pontos da região central da cidade. Forças conjuntas de segurança da Polícia Militar (PM) e da Guarda Municipal tiveram de usar bombas de efeito moral para controlar a multidão. Houve também vandalismo, com vitrines de lojas e equipamentos públicos quebrados, além de "fura catraca" em massa em estações-tubo e ônibus.
Tropas da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) e do Batalhão de Choque, ambos da PM, chegaram ao Centro por volta das 20h30 para reforçar o controle da dispersão. De acordo com um policial que pediu anonimato também havia ocorrências de roubos e uma viatura da PM foi atacada por foliões munidos com garrafas de vidro.
O evento, parte do pré-carnaval curitibano, reuniu cerca de 40 mil pessoas na Avenida Marechal Deodoro ao longo da tarde e início da noite deste domingo.
A organização do evento foi criticada por alguns foliões. Segundo o estudante de logística José Ricardo dos Santos, 36 anos, não havia policiamento suficiente e as bebidas estavam sendo vendidas livremente, sem controle, inclusive bebidas em garrafas de vidro. "Estava no evento desde cedo e não vi nem um policial sequer. Perto do fim, eles apareceram com bastante violência e até ameaçaram guinchar o carro do meu colega", diz Santos.
O morador de um prédio na esquina da Monsenhor Celso com a José Loureiro confidenciou à reportagem que foi alvo da atuação da polícia injustamente. "A polícia resolveu dispersar todo mundo e atirou na gente também, que estávamos na esquina, sem atrapalhar ninguém."
A PM não divulgou quantos homen s participaram da operação, mas informou que havia efetivos acompanhando o evento. A prefeitura disse que esperava 10 mil pessoas, e que contratou 80 seguranças particulares, mais o efetivo da Guarda Municipal.
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