A carta deixada pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, na escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste, na manhã desta quinta-feira (7), não menciona que ele teria o vírus HIV. No ataque, 11 crianças morreram e outras 13 ficaram feridas.
Em entrevista dada por volta do meio-dia, o subprefeito da Zona Oeste do Rio, Edimar Teixeira, havia informado que o atirador deixara uma carta antes de se matar, e que conteria a informação. Posteriormente, a íntegra da carta foi divulgada, e não havia menção a HIV.
Ronaldo Cunha, assessor do subprefeito, alega que os jornalistas entenderam errado. "As informações sobre a carta e sobre o fato de ele ter HIV estavam isoladas. No calor do momento, os jornalistas entenderam errado", declarou o assessor. O assessor ainda informou que em nenhum momento o subprefeito teve acesso a carta. "Ele ouviu dentro da escola que haveria indícios de que este atirador poderia ter HIV."
- Carta deixada por atirador aponta premeditação do crime
- Dilma está "chocada" e "consternada" com tragédia no Rio, diz porta-voz
- Ministro da Educação diz que caso é tragédia sem precedentes no Brasil
- "Pensei que fosse morrer", conta aluno de escola atacada no RJ
- Sarney cobra do governo mais policiamento em escolas
- Parentes em estado de choque recebem atendimento
- Computador de autor do massacre em escola no Rio é achado queimado
- Haddad cancela agenda para acompanhar tragédia no RJ
- Após tragédia no Rio, Dilma decreta luto de três dias
- Crime no Rio é repudiado pela Unesco e tem destaque na imprensa internacional
- Dilma chora e pede um minuto de silêncio por crianças assassinadas
- Sargento impediu massacre maior, diz Cabral