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Uma carta escrita em 2010 traz novas informações ao caso Bruno. Conforme exibiu o Fantástico, da TV Globo, na noite de domingo (26), Sérgio Rosa Sales, primo do ex-goleiro Bruno Fernandes que foi assassinado na quarta-feira (22), contou aos pais, em carta, que sofrera ameaças para que alterasse o teor de seu primeiro depoimento, que envolvia Bruno na morte de Eliza Samúdio. O texto, de julho de 2010, foi escrito por Sérgio logo após a reconstituição do crime, feita pela polícia. Porém, o primo do goleiro deu uma nova versão três dias depois, declarando ter sido procurado para alterar a sua versão sobre o crime:

"O meu advogado é e continuará sendo o doutor Marco Antonio Siqueira. Só falei a verdade. O doutor não me mandou falar isso ou aquilo. Eu não confio em outros advogados. Não mande aqui outros advogados porque eu não vou trocar o meu. Tudo que eu falei para polícia no meu depoimento para polícia eu falei porque quiz (sic). Outros advogados estão vindo aqui talves (sic) mandado por outros advogados para mudar a minha cabeça no meu depoimento", escreveu ele aos pais.

Francisco Simin, um dos defensores do goleiro, negou ao Fantástico que tivesse ocorrido qualquer tipo de pressão para que Sérgio alterasse seu depoimento à polícia.

Na carta, Sérgio ainda confirma que Bruno estava no carro com Macarrão e um menor de idade quando voltaram ao sítio com Eliza morta, e que ele não quis vê-la. Sérgio afirma ainda que o goleiro foi informado de que o corpo de Eliza fora jogado aos cães.

Na segunda versão, Sérgio inocentou o atleta e disse que estava com Bruno no sítio no momento do crime. E a rescentou que testemunhou uma discussão entre Bruno e Macarrão após a morte de Eliza.

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