Estudos
Curitiba tem integração em fase de teste
Na capital paranaense, embora haja o sistema de cartão-transporte, o projeto de integração por tempo foi implantado em apenas alguns locais alguns testes estão sendo realizados na região do bairro Santa Quitéria e da Linha Verde há mais de um ano.
Conforme a Urbs, há diferença técnica entre as integrações realizadas em São Paulo e Rio de Janeiro. Na capital paranaense, ela é matricial. Ou seja, só é instalada em locais da cidade onde não existem terminais de ônibus próximos. A Urbs afirma que há estudos para levar o processo para outros locais, como o Pilarzinho. Hoje, aproximadamente 500 pessoas usam a tecnologia diariamente.
De acordo com os especialistas em mobilidade urbana, a integração temporal pode ser um dos atrativos para que os cidadãos deixem o carro em casa, visto que diminui o gasto dos usuários em transporte público. Outro aspecto importante desse tipo de integração consiste em melhorar a ligação da capital com a região metropolitana. "Transporte é uma atividade-meio. É preciso fazer com que a mobilidade torne-se uma solução para a integração das cidades e não um problema", defende José Ricardo Motta Daibert, consultor da Promobom Autopass S/A, empresa que atua nos 39 municípios do entorno de São Paulo, com mais de 3 milhões de usuários transportados diariamente.
Mais de 140 cidades brasileiras usam a bilhetagem eletrônica no transporte coletivo, de acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU). Em Fortaleza, o sistema, que surgiu com o objetivo de evitar fraudes e de agilizar a cobrança nos veículos, tornou-se uma espécie de cartão de débito. "Para o comércio, a iniciativa foi excelente porque o cartão entrou na rotina da população, sendo utilizado também em compras", diz Júnia Fonseca, sócia da Mandacaru Administrações de CartãoLibercard. Com 780 mil usuários ativos, o sistema distingue os gastos. O uso para transporte, segundo Junia, continua a ser o principal objetivo, mas a intenção é oferecer novos serviços. A discussão sobre novos negócios no mercado de transporte foi o último painel do 25º Seminário Nacional da NTU.
Viabilidade
No Rio de Janeiro, para tornar o transporte coletivo economicamente viável para uma maior parcela da população, foi implantada a integração temporal entre vários modais em um prazo de 2 horas e 30 minutos. "Saindo da região metropolitana consegue-se chegar à capital gastando no máximo R$ 4,40. Com o Bilhete Único Intermunicipal, o passageiro sai do ônibus e pode utilizar metrô ou trens", relata Lélis Marcos Teixeira, presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (RioÔnibus) e da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).
Outra ideia da capital fluminense para reduzir o desvio de uso dos bilhetes gratuitos destinados aos estudantes foi a instalação de validadores de cartão-transporte nas escolas municipais e estaduais. Após a aula o estudante valida o seu cartão e ganha direito a duas passagens: uma para voltar para casa e a outra para ir à escola no dia seguinte.
*O jornalista viajou a convite do evento.
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