São Paulo - Quem quiser a carteira de habilitação a partir de 1º de janeiro de 2009 terá de freqüentar por mais tempo a auto-escola. O mínimo exigido de aulas passa de 15 para 20 horas práticas e de 30 para 45 horas teóricas, segundo resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada ontem no Diário Oficial da União. As mudanças vão encarecer o curso de formação de condutores.
Além das diversas normas incorporadas ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) ao longo dos últimos dez anos, a nova grade curricular dará atenção especial aos motociclistas maiores vítimas do trânsito nas grandes cidades. Eles são citados em três das quatro justificativas apresentadas pelo Contran para mudar as regras. Os motoristas, por sua vez, terão aulas sobre os efeitos da ingestão de bebidas alcoólicas antes de dirigir, uma forma de reforçar os limites impostos pela lei seca.
O presidente do Sindicato das Auto-Escolas de São Paulo, José Guedes Pereira, diz que a entidade é favorável à elevação da carga horária das aulas teóricas, "pois não constava nada sobre veículos de duas rodas''. Em relação às aulas práticas, ele disse que o aumento em mais cinco horas é insatisfatório. "Sabemos que nem 15 horas formam adequadamente o motorista", disse.
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