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Violência

Casa de deputado é assaltada em Curitiba

Bandidos assaltaram, no início da noite de ontem, a casa do deputado estadual Luiz Accorsi (PSDB), de 62 anos, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. Segundo a polícia, a ação dos assaltantes foi extremamente violenta. O deputado e a mulher dele foram mantidos reféns por pelo menos 15 minutos.

De acordo com informações da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), a mulher de Accorsi chegava em casa – na Rua Wanda Wolf – dirigindo um carro tipo perua. Assim que ela cruzou o portão da casa, dois homens armados aproveitaram para entrar e anunciaram o assalto. O deputado estava dentro da casa e também foi rendido.

O delegado Guilherme Rangel, da DFR, disse que o casal foi constantemente ameaçado e agredido. Accorsi teria sido amarrado e jogado ao chão. O deputado teria recebido coronhadas, chutes e socos. A mulher dele também sofreu agressões. "Ele estava bastante nervoso. Os bandidos exigiam um cofre e diziam que queriam dinheiro, porque sabiam que o deputado guardaria dinheiro em casa", disse o delegado, que chegou à casa logo após o registro da ocorrência.

A casa de Accorsi foi revirada pelos bandidos. Os assaltantes levaram joias, dinheiro que o deputado carregava na carteira e um revólver que ele mantinha em casa. Uma ambulância do Corpo de Bombeiros foi acionada para socorrer o deputado, que não precisou ser hospitalizado. "O socorro médico foi chamado por causa da situação constrangedora que o deputado viveu e que provocou muito nervosismo. Mas fisicamente ele está bem", contou Rangel.

Há suspeitas de que um carro tenha dado cobertura aos bandidos. Às 21 horas, a Polícia Militar (PM) e a DFR faziam buscas pelos assaltantes. Segundo o delegado, a DFR já solicitou a vizinhos do deputado imagens de circuitos de segurança. O Instituto de Crimi­­nalística (IC) fez um levantamento pericial na casa, para coletar informações técnicas que auxiliem nas investigações. "Estamos concentrando esforços para dar uma resposta rápida: um caso em que bandidos agem com tanta violência não pode ficar impune", disse o delegado.

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