A fachada da casa da família encontrada morta na madrugada de segunda-feira (5), na Brasilândia, zona norte de São Paulo, amanheceu pichada na manhã desta sexta-feira (9). Diversas frases foram escritas no muro e também no portão da residência onde aconteceu o crime.
Pelas imagens veiculadas pelo Bom Dia São Paulo, da TV Globo, é possível ver a frase "que a verdade seja dita", uma suposta referência as investigações que apontam o menino Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, como autor do crime.
De acordo com a polícia, ele matou, o pai, o sargento da Rota Luis Marcelo Pesseghini, 40, sua mãe, Andreia Regina Pesseghini, 36, cabo do 18º Batalhão da PM, além da avó e da tia-avó. Logo após cometer o crime, ele teria se matado.
O deputado estadual e major aposentado da PM Olímpio Gomes disse desconfiar da tese da Polícia Civil. Uma das dúvidas levantadas é sobre o local do crime, que ele visitou antes da chegada da perícia. "Estava tudo muito certinho, parecia que tinha "sido feito", na gíria da polícia."
Gomes ainda suspeita da posição da arma encontrada na mão do jovem. "A tendência num suicídio é que ela se desloque lateralmente." A arma foi achada sob o corpo do menino.
- Filho de PMs assassinados sabia atirar e dirigir, diz testemunha
- 'Incompreensível', diz escola sobre acusação de menino
- Comandante muda versão e diz que PM morta não denunciou colegas
- Delegado descarta outros suspeitos para chacina de PMs em SP
- Mãe disse que Marcelo não viveria além dos 18, segundo escola
- Polícia localiza luvas no carro da família de PMs mortos em SP
- Garoto teria ido à escola após matar a família, diz a polícia