Bandidos assaltaram, no início da noite desta sexta-feira (21), a casa do deputado estadual Luiz Accorsi (PSDB), de 62 anos, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. Segundo a polícia, a ação dos assaltantes foi extremamente violenta. O deputado e a mulher dele foram mantidos reféns por pelo menos 15 minutos.

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De acordo com informações da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), a mulher de Accorsi chegava em casa – na Rua Wanda Wolf – dirigindo um carro modelo perua. Assim que ela cruzou o portão da casa, dois homens armados aproveitaram para entrar e anunciaram o assalto. O deputado estava dentro da casa também foi rendido.

O delegado Guilherme Rangel, da DFR, disse que o casal foi constantemente ameaçado e agredido. Accorsi teria sido amarrado e jogado ao chão. O deputado teria recebido coronhadas, chutes e socos. A mulher dele também sofreu agressões. "Ele [o deputado] estava bastante nervoso. Os bandidos exigiam um cofre e diziam que queriam dinheiro, porque sabiam que o deputado guardaria dinheiro em casa", disse o delegado, que chegou à casa logo após o registro da ocorrência. Segundo a polícia, não há cofres na residência.

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A casa de Accorsi foi revirada pelos bandidos. Os assaltantes levaram joias, dinheiro que o deputado carregava na carteira e um revólver que ele mantinha em casa. Uma ambulância do Corpo de Bombeiros foi acionada para socorrer o deputado, que não precisou ser hospitalizado. "O socorro médico foi chamado por causa da situação constrangedora que o deputado viveu e que provocou muito nervosismo. Mas fisicamente ele está bem", contou Rangel.

Há suspeitas de que um carro tenha dado cobertura aos bandidos. Às 21 horas, a Polícia Militar (PM) e a DFR faziam buscas pelos assaltantes. Segundo o delegado, a DFR já solicitou a vizinhos do deputado imagens de circuitos de segurança. O Instituto de Criminalística (IC) fez um levantamento pericial na casa, para coletar informações técnicas que auxiliem nas investigações. "Mas concentrar esforços para dar uma resposta rápida. Um caso em que bandidos agem com tanta violência não pode ficar impune", disse o delegado.