Os corpos de um homem e uma mulher, ainda não identificados, foram encontrados durante a manhã desta quinta-feira (14) em um terreno baldio no bairro Pinheirinho, em Curitiba. Os corpos tinham marcas aparentes de ferimento por cortes e pancadas na cabeça e no rosto. A polícia suspeita que eles tenham sido assassinados em uma casa a cerca de 80 metros do local e então levados para o terreno.
Até o final da tarde desta quinta-feira os dois ainda não haviam sido identificados no Instituto Médico Legal (IML), mas testemunhas afirmaram que eles se chamavam Eduardo e Amanda, segundo a Delegacia de Homicídios (DH). Na casa em que eles teriam sido mortos, havia marcas de sangue coberto de terra.
Segundo o delegado Fábio Amaro, da DH, a população teria ouvido barulhos exaltados durante a madrugada, o que indica que o assassinato teria acontecido no meio da noite. "Os populares acharam os cadáveres por volta de 10h30 e comunicaram a Polícia Militar (PM), mas a perícia estimou que eles haviam morrido cerca de oito horas antes", explicou Amaro.
Perto do local do crime, havia pedaços de tijolos e concreto sujos de sangue. Pela extensão dos ferimentos, no entanto, o provável é que o homicídio também tenha sido cometido com instrumentos cortantes, como facas e estiletes. "Tudo leva a crer que mais de uma pessoa cometeu o crime. Entre a casa e o terreno onde eles apareceram, havia um rastro de sangue, pessoas arrastaram os corpos para lá", disse o delegado.
Investigação
A polícia afirma já ter identificado três possíveis autores do crime, um dos quais seria morador da casa onde eles foram encontrados. "Ainda não vamos dar nomes para não atrapalhar as investigações, mas os suspeitos já foram qualificados", explicou Amaro.
"Dentro da residência também havia sangue, acreditamos que a intenção dos autores do assassinato era ludibriar a polícia", contou o delegado. Segundo ele, a casa era usada como ponto de tráfico de drogas e informações indicam que o casal seria usuário. O homicídio, portanto, pode estar diretamente ligado ao tráfico.