Ruy Moraes Vieira, o Papito, e a ex-mulher, Lilian Beatriz Benites Vasques, presos na quarta-feira (26) em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, deixaram a delegacia da Polícia Federal com destino a Santa Catarina no início da tarde desta sexta (28). O casal, suspeito de integrar uma quadrilha de traficantes que abastecia criminosos como Marcos Camacho, o Marcola, de São Paulo, e Fernandinho Beira-Mar, do Rio de Janeiro, foram escoltados até o aeroporto por policiais fortemente armados. A previsão é que cheguem a Florianópolis, onde devem permanecer presos até o julgamento, no final da tarde. A aeronave faria uma escala em Campinas (SP).
Dez policiais civis de Santa Catarina desembarcaram na fronteira quinta-feira (27) à tarde para organizar a transferência. A prisão dos dois e de outras dez pessoas no estado vizinho é resultado de pouco mais de um ano de investigações que culminaram com a Operação Pequeno Príncipe, comandada pelo delegado Claudio Monteiro, da Divisão de Repressão a Entorpecentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). Papito morava em uma mansão no Paraguai e foi preso em Foz do Iguaçu em uma das raras vezes em que cruzava a fronteira.
Ainda de acordo com as investigações, as encomendas de cocaína e de maconha quase sempre deixavam o Paraguai com destino a Santa Catarina, onde eram recebidas por Marcos Vieira Francisco, preso também na quarta-feira, em Palhoça, na Grande Florianópolis. Os envolvidos devem responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de armas e formação de quadrilha.
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