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O casal de médicos responsável pela hidrolipo que depois de complicações matou a técnica em radiologia Carla Bastos Fares, de 33 anos, foi intimado para depor na terça-feira (12) na 59ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro. O delegado Antônio Silvino quer saber o que aconteceu durante a cirurgia, realizada na última quarta-feira, pela ginecologista Daniela Fernandes e seu marido, que seria anestesista, Marco Antonio Raposo, dentro de um consultório em Duque de Caxias (Baixada Fluminense).

Depois de se submeter pela terceira vez a uma cirurgia estética, ela teve uma parada cardíaca e foi levada para a Clínica Santa Branca, também em Caxias, aonde chegou à meia-noite já em coma. Na sexta, às 14h, foi transferida para o Quinta D'Or. No mesmo dia, teve morte cerebral declarada. Ontem (10) ela morreu. Na primeira vez, na mesma clínica, a técnica de enfermagem retirou gordura da barriga, em uma operação bem-sucedida, há três meses. Apesar do problema na segunda cirurgia, insistiu em voltar à Med Light para completar o procedimento interrompido e pelo qual já pagara.

Segundo o delegado, a clínica só tem alvará para ser um consultório. "Durante a segunda cirurgia, de acordo com o depoimento do marido dela, a Carla teve alucinações e o médico tinha dito que era um problema que 'transcendia a medicina, que ela estaria incorporada', mas mesmo assim ela quis fazer novamente a cirurgia", contou Silvino.

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