Um casal foi atacado por vespas e precisou se esconder dentro de casa na noite desta segunda-feira (10), no bairro Jardim das Américas, perto do Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Um homem de 66 anos e uma mulher de 57 anos chamaram os bombeiros por volta das 22h30. Eles relataram que estavam trancados em casa aguardando a ajuda do genro, que tinha sido contatado minutos antes.

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De acordo com informações dos bombeiros, os dois disseram ter bastante dor no local das picadas. A corporação não soube informar a quantidade de ferroadas em cada um, mas os ferimentos não causaram problemas graves. Eles foram atendidos no local e não precisaram ser encaminhados ao hospital.

O que fazer

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O Corpo de Bombeiros atende apenas os casos de emergência quando há a incidência de abelhas ou vespas. No caso de alguém detectar a presença de um enxame em casa, o melhor a fazer - segundo informações repassadas pelo órgão - é não mexer ou chegar perto de onde elas estiverem.

Não se deve cutucar ou tentar queimar os enxames, que ficam mais agitados no verão devido à época de mudanças das colmeias. Os bombeiros relatam que no verão a tendência é de que vespas e abelhas estejam de passagem pelos locais em que se aglomeram durante o dia.

No caso de um ninho se formar nas proximidades de uma casa, a orientação é contratar alguém especializado em mexer com os animais.

Veja abaixo dicas sobre como agir nas situações envolvendo vespas e abelhas.

Dicas

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- Fique atento à existência de colmeias em sua casa. Assim que descobrir alguma, ainda em formação, chame um apicultor para fazer a retirada. As abelhas não têm preferência por locais específicos, mas é comum encontrá-las em claraboias, embaixo dos telhados e perto de locais onde ficam animais, como canis.

- Em caso de ataques, acione o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193. Os bombeiros somente atendem a ocorrências graves, mas podem dar orientações por telefone e indicar apicultores para fazer a retirada da colmeia.

- Som alto, como de motor de carro ou cortador de grama, pode alvoroçar os animais. Caso eles ataquem, a principal orientação é manter distância. Também indica-se cobrir a cabeça com uma blusa ou pano para evitar que elas entrem na boca, no nariz ou ouvido.

- Ao fugir das abelhas, uma saída é mergulhar em algum local próximo, como piscina, lagoa ou rio. Mas atenção: só faça isso se você souber nadar, para não correr o risco de se afogar.

- Evite passar a mão sobre a picada, para não liberar mais veneno. Ao se defender, nunca mate a abelha no corpo, porque ela irá liberar o feromônio que dá sinal de alerta para o resto da colmeia.

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- Se for picado, procure logo em seguida um serviço de saúde. Pessoas alérgicas podem ter choque anafilático – os principais sintomas são inchaço no local da picada, alteração dos batimentos cardíacos e inchaço das vias aéreas (garganta). Nesse caso, os bombeiros devem ser chamados para prestar o atendimento médico no local.

- Não tente afugentar as abelhas por conta própria, com o uso de fogo ou qualquer outra tática. O ideal é chamar um apicultor para que ele, munido da vestimenta e equipamentos adequados, faça a retirada da colmeia. A Associação Paranaense de Apicultores (APA) pode indicar profissionais pelo telefone (41) 3256-0504.