A Prefeitura de Curitiba repassou, nesta segunda-feira (1º), a administração do Casarão da União Paranaense dos Estudantes (UPE) à Fundação Cultural de Curitiba (FCC). A partir de agora, a responsabilidade pela conservação do espaço, na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, no bairro São Francisco, será feita pelo órgão vinculado ao município. A UPE poderá utilizar uma parte da estrutura para desenvolver suas reuniões e outras atividades.
A cessão do espaço à FCC ocorre depois de o local ser invadido por moradores de rua e virar ponto de referência ao consumo de drogas na região. A UPE teve que acionar a polícia várias vezes no ano passado e no início deste a ano a prefeitura lacrou as portas e janelas do prédio. A Guarda Municipal passou a fazer rondas na região para tentar evitar novas invasões, que resultaram na depredação dos cômodos do local. Desde então o local permanece fechado.
O repasse da estrutura à FCC foi feito em decreto, publicado no Diário Oficial, no qual há a orientação de que a Fundação deve manter o prédio conservado e zelar pela segurança e limpeza do prédio. Além disso, a nova responsável pelo Casarão deve submeter a área cedida pela prefeitura ao controle e fiscalização dos órgãos que realizam vistorias eventuais.
De acordo com a assessoria de imprensa da Fundação, ainda não estão definidas exatamente as atividades desenvolvidas no espaço por parte da entidade ligada à prefeitura. A previsão, no entanto, é de que uma reforma seja feita e que o espaço comece a funcionar a partir do segundo semestre deste ano.
O presidente da UPE, Rafael Bogoni, diz que os estudantes irão fazer uma administração conjunta com a prefeitura do espaço. "O objetivo é que a gente tenha uma gestão integrada da UPE com a fundação. Vai continuar sendo o palácio dos estudantes, mas a intenção é que se mantenha com um funcionamento das duas entidades", disse.
De acordo com Bogoni, a invasão à sede da UPE foi o motivo principal para a mudança na forma de administração do Casarão. "Nós buscamos a prefeitura para nos auxiliar a resolver a [situação da invasão], a polícia foi acionada também, mas tinha que ter uma política permanente do espaço. Então nós buscamos a prefeitura para nos auxiliar para manter o prédio com projetos e trazer outras atividades para cá, afinal este é um prédio histórico e com importância não só para os estudantes como para a sociedade curitibana", relatou.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora