A falta d´água em Cascavel, no Oeste do Paraná, atinge 40% da população nesta terça-feira (22). Cerca de 120 mil pessoas não estão recebendo água, segundo a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). O problema é ocasionado pela contaminação do Rio Cascavel que abastece 80% da cidade por causa do vazamento de óleo lubrificante que ocorreu no sábado (19), após um acidente entre dois caminhões na BR-277. O número de pessoas afetadas chegou a 180 mil na manhã de segunda-feira (21), o que correspondia a 60% da população. Houve redução do índice porque a Sanepar voltou a captar água do Rio Cascavel na tarde de segunda. Segundo o órgão, a captação estavam em 75% do normal nesta terça-feira.
A limpeza do rio é feita por uma empresa contratada pela concessionária Ecocataratas, que administra o trecho da BR-277, e conta com o auxílio técnico da Petrobras.
Os bairros que devem ficar sem abastecimento de água nesta terça-feira são Cataratas, Morumbi, Gramado, São Cristóvão, Presidente, Nova Itália, Periollo, Interlagos, Canadá e Universitário. Os outros bairros de Cascavel terão rodízio no fornecimento.
Se não chover, a previsão da Sanepar é de que o abastecimento será normalizado na quinta-feira (24). A captação da água poderá ser suspensa novamente em caso de chuva. Nesse caso haveria risco de que o óleo que ficou nas margens escorresse para dentro do rio.
Com a falta de água, a população está apelando para fontes naturais como forma de amenizar o problema. As 13 fontes em pontos diferentes da cidade estão sendo usadas para o consumo de água, lavagens de roupas e até em banhos de crianças.
Suspensão de aulas
O desabastecimento também fez com que as aulas em sete escolas de Cascavel fossem suspensas nessa terça-feira. O Núcleo Regional de Educação (NRE) autorizou a medida e as escolas estaduais Castelo Branco, Eleodoro Ébano Pereira, Itagiba Forunato, Marcos Schuster, Mário Quintana, 14 de novembro e Brasmadeira estão sem aulas.
De acordo com o Núcleo, ainda não é possível saber se a suspensão das aulas irá continuar na quarta-feira (23). Os diretores das escolas devem avaliar a situação e informar as decisões ao órgão, que irá estabelecer o calendário de reposição das atividades perdidas.
Como há rodízio no abastecimento de água, pode haver suspensão de aulas em escolas de outras regiões da cidade na quarta-feira.
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