Tira-dúvidas

Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :

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A partir de hoje, parte dos estabelecimentos comerciais de Cascavel não abrirá as portas. O Comitê de Enfrentamento ao vírus da Influenza A (H1N1) determinou que locais fechados com aglomeração de pessoas não poderão funcionar até segunda-feira. Nessa data, o comitê voltará a se reunir para avaliar se há necessidade de prorrogar o fechamento, que atinge shoppings, escolas, igrejas e casas de show.

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A Vigilância Sanitária ficará encarregada de fazer a fiscalização. Os proprietários que não acatarem a decisão serão acionados pelo Ministério Público. Serviços essenciais, como transporte público, hospitais e mercados, e estabelecimentos com boa circulação de ar continuarão funcionando normalmente.

Em Cascavel, houve nove mortes por suspeita do vírus H1N1. A Secretaria Municipal de Saúde já havia recomendado desde 1.º de agosto que se evitassem aglomerações. O secretário municipal da Saúde, Ildemar Canto, diz que a determinação apenas assegura que as recomendações anteriores sejam respeitadas.

Crítica

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) não concordou com a medida adotada por Cascavel. O secretário Gilberto Martin fez críticas ao procedimento. "Isso é uma decisão que tem de ser tomada baseada em argumentos técnicos consistentes. Eu tenho certeza absoluta de que não há isso em relação a Cascavel. É uma medida equivocada e precipitada. Não há necessidade desse tipo de decisão", criticou Martin.

Em Curitiba, a procuradora Margaret Matos de Carvalho chegou a protocolar na sexta-feira passada pedido de liminar solicitando o fechamento de estabelecimentos comerciais, mas a Justiça negou o pedido no mesmo dia.

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Outras prefeituras do interior do estado já tomaram medidas preventivas contra a gripe A. As cidades de Ponta Grossa, Foz de Iguaçu, Pato Branco, Colorado e Irati anunciaram na sexta-feira providências para impedir aglomerações públicas. O prefeito de Andirá, na região Norte do Paraná, José Ronaldo Xavier (PTB), decretou, na tarde da quinta-feira, situação de emergência em razão da gripe A. O município, de 22 mil habitantes, tem quatro casos confirmados da doença.