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Adiado mais uma vez o julgamento de Eliandro Marconcini, acusado de envolvimento na morte do estudante Bruno Strobel Coelho Santos, em 2007 | Aniele Nascimento / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Adiado mais uma vez o julgamento de Eliandro Marconcini, acusado de envolvimento na morte do estudante Bruno Strobel Coelho Santos, em 2007| Foto: Aniele Nascimento / Agência de Notícias Gazeta do Povo

O julgamento de Eliandro Luiz Marconcini - acusado de envolvimento na morte do estudante Bruno Strobel Coelho - foi adiado para a próxima segunda-feira (21). Uma testemunha da acusação faltou e isso motivou o adiamento, de acordo com informações da assessoria de imprensa da Câmara Municipal de Almirante Tamandaré, local onde ocorre o julgamento.

Marconcini era funcionário da empresa de segurança Centronic. Ele será o terceiro acusado a ser julgado e responde pelos crimes de formação de quadrilha, tortura, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A pena máxima em caso de condenação por todos os crimes poderá passar dos 50 anos de prisão.

Bruno Strobel Coelho desapareceu em 2 de outubro de 2007 e uma semana depois foi encontrado morto, com dois tiros na cabeça e marcas de espancamento, num matagal nas proximidades da Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré.

Segundo as investigações, o jovem teria sido flagrado por funcionários da empresa de vigilância Centronic pichando o muro de uma clínica no bairro Alto da Glória, em Curitiba. Depois de rendido pelos seguranças, Bruno foi levado até a sede da empresa, onde foi espancado. O jovem teria revelado que era filho de um jornalista, o que levou os vigias a decidirem executar o estudante para que ele não contasse o ocorrido. Dos sete acusados de envolvimento no crime, apenas dois já foram julgados. Marlon Balen Janke foi condenado a 23 anos de prisão e Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues recebeu pena de 13 anos. Outro acusado, Ricardo Cordeiro Reyse, deve ir a julgamento no dia 20 de junho.

Defesa pede que Marconcini responda em liberdade

O advogado de defesa de Marconcini, Nilton Ribeiro, pediu que o acusado responda ao processo em liberdade. Segundo Ribeiro, o cliente dele sofreu ameaças na Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP II) e já está preso há 3 anos. O pedido foi negado pela juíza do caso nesta quarta-feira e será reinterado pela defesa na próxima segunda-feira (21).

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