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Em coletiva de imprensa, na tarde desta quarta-feira (22), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, falou sobre a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro. Pacheco defendeu a apuração dos fatos, e disse que o caso gerou um "impacto jurídico e político" no Brasil.
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"O que temos que manifestar neste momento, é o desejo de que todo o fato seja apurado pelas instâncias criminais e que se garanta o direito ao contraditório dos acusados. Além do impacto jurídico, tem um impacto político, e o governo naturalmente deve dar as suas explicações em relação ao que aconteceu no ministério", destacou.
Sobre a CPI do MEC, que voltou ao radar após a prisão do ex-ministro, Pacheco disse que vai seguir uma "posição linear e obediente à Constituição". "A prisão acaba sendo relevante, mas não determinante para criação da CPI do MEC", disse.
Ele mencionou que "há vários pedidos de CPI, e que a presidência irá observar os requisitos necessários para ser instalada. Pacheco também destacou que "a proximidade das eleições prejudica o trabalho dessa ou de qualquer outra CPI que venha a ser instalada".