A Delegacia de Homicídios vai pedir um exame de DNA de um homem que está preso no Rio de Janeiro, como parte das investigações do assassinado de Rachel Lobo Oliveira Genofre, informou o delegado Rubens Recalcatti, nesta quarta-feira (3). O material será confrontado com o coletado no corpo da menina, que foi encontrada morta na Rodoferroviária de Curitiba, em novembro de 2008.

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De acordo com o delegado, a polícia descobriu um homem que foi preso em 2009 no Rio de Janeiro por abordar meninas em frente a escolas. Ele é natural do Paraná e, apesar de não ter semelhanças físicas com o retrato falado do suspeito de matar Rachel, o exame será pedido. "É uma possibilidade, não custa fazer o exame para verificar se o DNA é compatível", disse o delegado.

Um perito especialista em informática estava na delegacia na tarde desta quarta-feira para analisar o inquérito do caso. "Ele está verificando tudo, tentando encontrar algum fato novo que possamos trabalhar em cima", afirmou Recalcatti.

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A Delegacia de Homicídios assumiu o caso em novembro de 2011. Desde então, segundo o delegado, surgiram novos suspeitos e um retrato falado diferente do que foi produzido logo após o crime foi divulgado.

O crime

Aos nove anos, Rachel desapareceu na tarde do dia 3 de novembro de 2008, após sair da escola. O corpo foi encontrado dois dias depois dentro de uma bolsa, em posição fetal, envolvido em dois lençóis. Ela foi morta por asfixia mecânica provocada por esganadura e apresentava diversos sinais de agressões. Havia sacolas plásticas na cabeça da menina, que estava com a camiseta de uniforme da escola e nua da cintura para baixo.

Foi coletado sêmen do corpo de Rachel. O material é comparado com o DNA de suspeitos para comprovar a autoria. Até novembro de 2011, no entanto, quase 100 exames já haviam sido realizados e todos deram negativo.

A polícia paranaense viajou a quatro estados para interrogar suspeitos. Além disso, os investigadores visitaram hotéis, estabelecimentos comerciais e edifícios residenciais, além de ter analisado imagens de todas as câmeras de segurança entre a escola que Rachel estudava e a rodoviária.

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