Casos suspeitos de dengue grave e de mortes provocadas pela doença terão de ser notificados às autoridades em um prazo de 24 horas. A mudança, determinada em portaria do Ministério da Saúde pretende dar maior transparência e agilidade no controle da doença. Atualmente, 16 estados têm risco muito alto e outros 5 risco alto de enfrentar uma epidemia.

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Ano passado, a dengue tipo 4 já havia sido incluída na lista de doenças de comunicação compulsória, aquelas que obrigatoriamente têm de ser informadas ao governo num prazo de 24 horas. "É um recurso simples, informação on line. Rapidamente, o ministério fica informado", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa que, semana passada, visitou o Amazonas, Estado onde foi confirmado uma morte por dengue grave.

O secretário admite haver lentidão no repasse das informações sobre a doença, algo que é prejudicial para a adoção de medidas de controle. "Números atualizados são essenciais para identificarmos a tendência da doença em uma determinada região", explicou. A comunicação de mortes suspeitas por dengue tem outro objetivo: detectar a tempo eventuais falhas no atendimento do paciente. "Com informação, podemos corrigir os problemas, o que ajudaria a evitar novas mortes", acrescentou Barbosa.

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Ano passado, até outubro foram notificados 936 mil casos de dengue no país e 598 mortes suspeitas. Embora números ainda não estejam fechados, Barbosa reconhece que a mortalidade está acima do que é tolerado pela Organização Mundial de Saúde. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.