| Foto: CHRISTOPHE SIMON/AFP

O número de casos confirmados de microcefalia em bebês já chega a 1.113. Os dados são de boletim atualizado do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (12). Entre os casos confirmados, 189 são de bebês que tiveram resultado positivo para o vírus zika em exames. A pasta, no entanto, diz considerar que a maioria dos casos está ligado a uma infecção pelo vírus durante a gestação.

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O governo também investiga outras causas para o quadro, como infecções na gestação como citomegalovírus, toxoplasmose e sífilis, entre outros agentes já conhecidos.

Desde outubro, quando iniciaram as investigações, até 9 de abril deste ano, 7.015 casos de bebês com suspeita de uma má-formação e alterações no sistema nervoso foram informados à pasta pelas secretarias de saúde.

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Deste total, 2.066 foram descartados após exames de imagem apontarem resultados normais ou excluírem a possibilidade de microcefalia por infecção congênita (transmitida de mãe para filho). Outros 1.113 casos foram confirmados e há ainda 3.836 em investigação.

Em geral, o ritmo de notificação de novos casos de bebês com suspeita de microcefalia têm diminuído nas últimas semanas em comparação aos últimos meses do ano anterior, quando o país decretou emergência nacional em saúde devido ao problema.

O governo considera que essa redução está relacionada ao período de maior avanço do vírus zika no país, ocorrido no início de 2015.

Ao mesmo tempo, cresce a cada semana o número de casos já confirmados. O percentual de confirmações em relação ao total, no entanto, ainda é baixo: 15,8%. Já os casos descartados respondem por 29,45% dos registros.

O novo balanço do Ministério da Saúde aponta ainda 50 mortes confirmadas de bebês com microcefalia. Outros 155 casos ainda estão em investigação e aguardam resultados de exames para confirmar o quadro.

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