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Doença

Casos de catapora crescem na capital

Embora descarte a existência de um surto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já registra no número de consultas referentes à catapora. A doença costuma ser mais freqüente na primavera, quando o vírus se dissemina mais facilmente. Neste ano, o maior número de atendimentos foi na semana de 14 a 20 de outubro, quando 722 (1,04%) das 69.622 consultas foram de pacientes com catapora. Em outros meses do ano, principalmente na época de frio, esse número varia de 70 a 150. "Na primavera, o número de atendimentos chega a ser até dez vezes maior do que nos outros meses", conta a diretora do Centro de Epidemiologia da SMS, Karin Luhm. A Secretaria Municipal da Saúde, no entanto não trata o aumento do número de casos como surto.

A maior parte dos casos afeta crianças entre 5 e 9 anos. Em 90% das vezes, a infecção ocorre antes dos 20 anos. Embora seja considerada uma doença benigna, duas a cada 100 mil crianças morrem por complicações da infecção. Nos adultos, essa taxa sobe para 25 a cada 100 mil. "Dependendo do caso é necessário o uso de medicação antiviral. A orientação é sempre procurar um médico", explica a médica Heloísa Giamberardino, responsável pelo serviço de controle de infecção e do centro de vacinas do Hospital Pequeno Príncipe. Segundo Heloísa, somente em outubro o hospital registrou 204 atendimentos de catapora.

A catapora é altamente contagiosa e tem como principal sintoma pequenas lesões vermelhas na pele. "As lesões começam como bolinhas vermelhas e depois se transformam em pequenas bolhas de água e pus que estouram e formam uma casquinha. Enquanto houver lesões que ainda não formaram casquinha, a pessoa continua transmitindo", explica Karin. O vírus é transmitido pelo ar. A única maneira eficaz de evitar a doença é tomando a vacina. Entretanto, ela não está disponível na rede pública.

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