O número de casos suspeitos de Influenza A H1N1 no Paraná caiu de sete para dois, informou a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), no começo da noite desta segunda-feira (11). Ambos são da região de Londrina, Norte do Estado, e aguardam os resultados de exames de laboratório, que devem ser divulgados nesta terça-feira (12).
Os dois pacientes são mulheres, adultas, que viajaram recentemente ao exterior. Apenas uma delas continua internada em hospital, ela retornou recentemente da Nigéria e Espanha. A outra suspeita está isolada em casa e voltou de viagem ao México e Estados Unidos.
A Sesa ainda informou que recebeu na tarde desta segunda-feira a notificação do primeiro possível caso de Influenza A no Oeste do Paraná. Uma paciente mulher está em monitoramento na região de Foz do Iguaçu. Ela teve contato com pessoas estrangeiras e aguarda, em casa, o resultado de exames laboratoriais.
Desde a primeira suspeita do vírus, em 26 de abril, foram descartados 18 casos no Paraná. Dez casos foram descartados por exames laboratoriais, enquanto oito por critérios clínicos.
Brasil
Nesta segunda-feira, o número de casos suspeitos do vírus no Brasil subiu de 18 para 23. Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, os casos foram registrados em oito unidades federativas: São Paulo (dez), Distrito Federal (três), Pernambuco (três), Rio de Janeiro (dois), Paraná (dois), Alagoas (um), Rondônia (um) e Ceará (um).
De acordo com a assessoria do ministério, 22 pessoas e não mais 25 estão sendo monitoradas por apresentarem sintomas da doença. Os números se referem a informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde. Ao todo, 164 casos já foram descartados no País.
Até o momento, os casos confirmados são oito: três no Rio de Janeiro, dois em São Paulo, um em Minas Gerais, um no Rio Grande do Sul e um em Santa Catarina.
Em nota, o ministério diz que não há evidências da transmissão de pessoa para pessoa do vírus H1N1 no Brasil, "tendo em vista terem sido detectados somente dois casos de transmissão autóctone [dentro do território nacional], ambos com vínculo epidemiológico com o caso-índice procedente do México". Isso significa que o governo não considera os estados brasileiros com casos confirmados como áreas afetadas pela gripe suína.
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