Hidrelétrica
A barragem de Itaipu tem cerca de 8 km de extensão e 170 m de altura. Veja os passeios disponíveis:
Visita panorâmica
Com o tour guiado é possível visualizar desde o vertedouro até o topo da barragem de concreto, onde as 20 unidades geradoras estão instaladas. O roteiro, cujo trajeto é feito de ônibus, passa pelo mirante do vertedouro , segue pelos condutos forçados e, dependendo da operação da usina, avança por cima da barragem, de onde é possível contemplar o Rio Paraná e Foz do Iguaçu ao fundo; do outro lado, o reservatório de 1,3 km que abastece Itaipu. Por fim, a última parada é o Porto Kattamaram, ponto com vista para o lago. Dali que saem os passeios de barco. Preço: R$ 26 e R$ 13 (meia)
Circuito especial
Percorre os principais cartões-postais da barragem e leva o visitante a conhecer o interior da usina. É permitido filmar e fotografar à vontade. A incursão pelas entranhas de Itaipu possibilita que se conheça e entenda a arquitetura côncava das catedrais de concreto e se sinta a usina pulsar ao encostar as paredes, enquanto os condutos direcionam a água para o interior das turbinas. Os visitantes também passam pela sala de comando geral, compartilhada por técnicos brasileiros e paraguaios. Preço: R$ 64.
Ecomuseu
O espaço cultural, além das exposições, é equipado com cenários fiéis ao passado, totens eletrônicos e uma maquete gigantesca, de 76 m2. A visita é dividida em módulos que reproduzem desde a ocupação da região da usina até projetos de conservação existentes hoje. A história da usina mistura-se com a história da própria engenharia brasileira. Preço: R$ 10 e R$ 5 (meia).
Os dias típicos de verão, com calor intenso e algumas horas a mais de claridade, são ideais para a realizar programas ao ar livre nada de assistir ao pôr do sol da janela ou passar o fim de semana dentro de casa. Para quem já retornou da praia ou procura por uma programação diferente do combo "areia-sol-mar", a região da Costa Oeste do Paraná oferece opções para aproveitar a estação mais perto da natureza.
Entre uma ida e outra ao Paraguai para fazer compras (outro grande atrativo turístico da região fronteiriça), vale reservar um tempinho para conhecer o Parque Nacional do Iguaçu. Em 2014, cerca de 1,5 milhão de visitantes passaram por lá, sendo 900 mil brasileiros e 600 mil turistas estrangeiros vindos de 172 países. O apelo da reserva tem razão de ser.
Declarado Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, o cenário que se encontra é de uma biodiversidade bastante rica: no parque vivem espécies ameaçadas de extinção, como a onça-pintada, o jacaré-de-papo-amarelo e o papagaio-de-peito-roxo; e um sem-fim de exemplares da flora nativa. A reserva possui mais de 600 mil hectares de área protegida e outros 400 mil de florestas primitivas.
Cataratas
E é também no parque que se encontram as famosas cataratas, um dos cartões-postais do Paraná. Em tupi-guarani, Iguaçu significa "água grande". Nada mais apropriado para batizar as cataratas formadas pelas quedas do rio de mesmo nome. Há apenas 18 quilômetros do encontro com outro gigante, o Rio Paraná, o Iguaçu vence um desnível do terreno e precipita-se em quedas que chegam a 80 metros de altura. Dependendo da vazão, o número de saltos ultrapassa os cem, mas 19 são os principais cinco deles em solo brasileiro (Floriano, Deodoro, Benjamin Constant, Santa Maria e União), e o restante em terras argentinas.
Usina
Outra opção de passeio turístico, não tão popular quanto o Parque Nacional do Iguaçu, mas igualmente interessante e bonito, é a Usina Hidrelétrica de Itaipu. O complexo turístico bateu recorde de visitação em janeiro de 2015, com 75 mil visitantes. Entre as atrações turísticas mais procuradas estão a Visita Panorâmica, que atraiu 50 mil pessoas, e o Circuito Especial, que atendeu seis mil turistas.
Se diante das cataratas a sensação é de que a natureza possui uma incrível capacidade de criar cenários deslumbrantes, diante da imensa usina é inevitável a sensação de que o homem é igualmente capaz de grandes obras, sobretudo as de engenharia.
Parque
Em meio à natureza exuberante, não faltam opções de ecoturismo e turismo de aventura. E se você não é muito dado a grandes emoções, pode optar pelo passeio tradicional através de passarelas e trilhas:
Safari
Essa é a opção para os aventureiros. O Macuco Safari inicia com uma trilha pela Mata Atlântica em carreta puxada por carro elétrico. Em seguida, as pernas são postas para trabalhar em um trajeto de 600 metros que conduz à cachoeira Salto Macuco. Chegando à cachoeira, os visitantes embarcam em direção ao cânion, subindo o rio contra a correnteza. À medida em que o barco se aproxima dos saltos batizados de "Três Mosqueteiros", os tripulantes e passageiros tomam um verdadeiro "banho de cachoeira".Preço R$ 179 (meia entrada apenas para crianças, idosos e moradores de Foz do Iguaçu e municípios lindeiros).
Trilha do Poço Preto
Para quem gosta de caminhar, que tal o caminho que os índios trilhavam para contornar as cataratas? A trilha do Poço Preto tem extensão de nove quilômetros, que podem ser percorridos a pé, de bicicleta ou carro elétrico. O ponto alto é a casamata instalada a 10 metros de altura, de onde é possível apreciar a vista panorâmica. A trilha termina no Rio Iguaçu, com um passeio de barco e mergulho para observação da vegetação aquática. O retorno, também de barco, é feito pelas corredeiras. Preço : R$ 135 (meia entrada apenas para crianças, idosos e moradores de Foz do Iguaçu e municípios lindeiros).
Sendero Macuco, Salto Arrechea e Garganta do Diabo
O lado argentino do parque também oferece vários pacotes turísticos. Em terras hermanas, destacamos o caminho que leva à borda do desfiladeiro do Iguaçu. A trilha totaliza sete quilômetros (ida e volta( e exige fôlego. Mas o esforço é compensado pela paisagem e pela visão do Salto Arrechea, uma cascata de 20 metros de altura. A "cereja do bolo" do Parque do Iguaçu é a famosa Garganta do Diabo. Para chegar ao mirante da muralha da gigantesca cascata, é preciso embarcar no Trem Ecológico da Selva e depois percorrer uma trilha de 1,1 quilômetro. O destino final: uma muralha de água de mais de 80 metros de altura, localizada na fronteira entre Argentina e Brasil.Preço: 260 pesos (valor de entrada no Parque Nacional Iguazú).
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