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Diversas categorias se reuniram para apoiar o protesto dos funcionários da FAS | Ciciro Back/Tribuna do Paraná
Diversas categorias se reuniram para apoiar o protesto dos funcionários da FAS| Foto: Ciciro Back/Tribuna do Paraná

Petroleiros

Os integrantes do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro), que participam do protesto em apoio aos funcionários da FAS, também têm uma manifestação própria que estava marcada para acontecer ao mesmo tempo. Eles apoiam a mobilização nacional da categoria, que luta contra o leilão de petróleo do Campo de Libra, no pré-sal da bacia de Santos, que deve acontecer no dia 21 de outubro.

De acordo com o presidente do Sindipetro, Silvaney Bernardi, a produção da Petrobras já teve uma queda de 15% por causa da greve. "Para evitar perdas, eles chamaram 80 funcionários do setor administrativo para dar conta do trabalho que 75% dos 950 trabalhadores que participam da paralisação não estão fazendo", disse.

Uma manifestação que começou por volta das 16h30 desta quinta-feira (17) na Boca Maldita, no Centro de Curitiba, congrega diversas categorias que protestam em apoio aos funcionários da Fundação de Ação Social (FAS), mantida pela Prefeitura. Eles exigem um aumento de 30% nos salários e o fim do assédio moral por parte de algumas chefias do órgão.

Antes de iniciarem o protesto, educadores sociais fecharam os 45 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os nove Centros de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS) da cidade 50 minutos antes do horário do fechamento, que acontece normalmente às 17h.

Entre os apoiadores dos funcionários da FAS estão a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Sindicato dos Bancários, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), o Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro) e movimentos sociais e estudantis. Cerca de 500 pessoas carregaram faixas e bandeiras, como "Respeito e valorização para os trabalhadores da assistência social é isonomia na gratificação. Trinta por cento já!", e gritam palavras de ordem, como "Tem servidor na rua? Prefeito, a culpa é sua!".

Segundo a coordenadora geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), Ana Paula Cozzolino, há possibilidade de todos os trabalhadores da FAS cruzarem os braços. "Não temos um canal de comunicação com a Prefeitura. Caso não aconteça uma negociação na semana que vem, os funcionários vão entrar em greve a partir do dia 28 de outubro", disse.

Outro lado

Por meio da assessoria de imprensa, a FAS disse que, na verdade, tem um ótimo canal de diálogo com a categoria e que considera a reivindicação do reajuste de 30% justa, mas que isso depende de um estudo financeiro que não depende apenas da fundação e que, neste ano, não há lastro orçamentário para que a gratificação seja concedida.

A FAS também disse que não recebeu pedido oficial para marcar uma reunião com os representantes dos servidores e reiterou que eles têm toda a liberdade para fazer isso. Em relação ao assédio moral, a assessoria cogitou a possibilidade de isso acontecer em casos isolados, mas rejeitou que a prática seja recomendada pela coordenação da fundação.

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