Quem olha as obras no Cenáculo Arquidiocesano do Santíssimo Sacramento, ao lado da Igreja da Ordem, em Curitiba, pode até duvidar que tudo esteja pronto na sexta-feira, quando o local será inaugurado. Mas o monsenhor Luiz de Gonzaga Gonçalves garante que a construção estará em ordem depois de amanhã. "O maior problema era construir o prédio. Agora falta o acabamento e os operários trabalham em ritmo acelerado", afirma.

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O Cenáculo servirá para a adoração perpétua à Eucaristia – durante o dia, o Santíssimo Sacramento ficará guardado no sacrário e, à noite, estará exposto, com revezamento para garantir que a hóstia consagrada nunca fique sem companhia. No Brasil só existem outros três locais com a mesma finalidade, em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas o de Curitiba é o primeiro cujo prédio foi projetado com este uso em vista.

Monsenhor Luiz estima que o custo da obra já esteja chegando a R$ 1 milhão. "E veio tudo picadinho, da generosidade do povo", completa. Mesmo assim, as campanhas continuarão após a inauguração, pois falta montar a secretaria, a livraria e a biblioteca; parte da mobília e do acabamento também dependem de futuras contribuições. "Além disso, não fazemos idéia de quanto será preciso para manter o Cenáculo", diz o sacerdote".

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A inauguração deveria ocorrer no meio de outubro, mas foi adiantada porque o arcebispo dom Moacyr Vitti fez questão de estar presente – ele tem viagem marcada em breve. Monsenhor Luiz lembra que em outubro será encerrado o Ano da Eucaristia proclamado por João Paulo II – que dará nome ao jardim contemplativo construído ao lado da capela.

Números

30 pessoasserá a capacidade da capela de vidro construída para a adoração noturna no Cenáculo.