A Cavo, empresa responsável pela coleta de lixo e pela limpeza das ruas de Curitiba, anunciou o fim da greve dos funcionários na tarde desta sexta-feira (11). De acordo com nota divulgada a imprensa, a empresa informou que a justiça considerou ilegal a paralisação dos grevistas. A decisão judicial também define que os trabalhadores retomem suas atividades imediatamente.
Durante a tarde, por volta das 16h, cerca de cem grevistas, que protestavam na frente da sede da Cavo, na Avenida Getúlio Vargas, participaram de uma assembleia que acatou a decisão da justiça. Os manifestantes definiram que vão retornar às atividades. O encontro dos trabalhadores foi logo após a reunião dos representantes da categoria com a Cavo e o Ministério Público, no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR).
Segundo o presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba e Região (Siemaco), Manassés Oliveira, os funcionários da Cavo voltaram ao trabalho no turno das 16h. "As atividades já voltaram ao normal. Mas vamos continuar as negociações com a empresa até o dia 23", comenta. Na Cavo, porém, a informação é de que os trabalhadores só voltam às atividades a partir das 19h.
De acordo com informações da Diretran, o trânsito nas proximidades da Avenida Presidente Getúlio Vargas ficou lento durante a realização da assembleia da categoria. Por volta das 17h, no entanto, o tráfego de veículos se normalizou na região.
Coleta
A Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba informou, em coletiva de imprensa durante a tarde desta sexta-feira, que a coleta de lixo diária deve voltar ao normal a partir de amanhã. Nas regiões da cidade em que o lixo é recolhido a cada dois dias, a previsão é que até o começo da próxima semana o serviço já tenha se normalizado.
Greve
Os funcionários da Cavo entraram em greve na manhã de quinta-feira (10) depois de descobrirem que a empresa teve suas ações majoritárias vendidas para a Estre Ambiental, que pertence ao Banco Pactual. A principal preocupação dos trabalhadores era uma possível demissão em massa por parte do novo grupo.
Além disso, os funcionários reivindicavam 20% de aumento salarial, 50% de aumento nos vales alimentação e refeição e a contratação de mais coletores de lixo por caminhão. A categoria também luta por melhorias nos equipamentos de segurança, redução da jornada de trabalho e manutenção dos direitos já adquiridos.
Na reunião no TRT-PR, os representantes do Siemaco aceitaram prosseguir as negociações com a Cavo com a garantia de que o aumento salarial será de 8,5%, no mínimo. A empresa também garantiu que vai discutir o valor dos vales refeição e alimentação, a sobrecarga de trabalho dos funcionários e outros itens da pauta proposta pela categoria. "Também cobramos a garantia de uma estabilidade do trabalho, sem demissões", afirma Manassés Oliveira.
A Prefeitura de Curitiba havia anunciado durante a tarde que os grevistas tinham 48 horas para voltar ao trabalho, pois a paralisação não foi informada com 72 horas de antecedência conforme prevê a Constituição Federal. As negociações da categoria com a Cavo devem prosseguir, com os trabalhadores em atividade, até o dia 23 de março.
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