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Camila Pitanga na pele de Bebel | Arquivo Gazeta do Povo
Camila Pitanga na pele de Bebel| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Verba para bancar pedágio custaria à Copel 10 usinas

A Copel terá de fazer um investimento de R$ 9,6 bilhões em 25 anos caso participe e vença o leilão para a concessão dos três trechos de rodovias federais que serão pedagiadas e interessam ao governo do estado. Isso seria suficiente para construir dez usinas hidrelétricas como a de Mauá, projetado para ser erguida no Rio Tibagi, com potência de 362 megawatts, suficiente para abastecer 1,1 milhão de pessoas. O investimento anual médio seria de R$ 348 milhões para a Copel assumir os pedágios das estradas federais.

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O projeto que autoriza o governo do Paraná a participar do leilão de concessão de três trechos de pedágio em rodovias federais do Paraná recebeu parecer favorável nesta quarta-feira (19) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia, apesar da tentativa da oposição de aprovar um voto em separado pela inconstitucionalidade da mensagem.

O relator do projeto, Artagão Júnior (PMDB), apresentou um substitutivo geral modificando artigos que poderiam esbarrar na ilegalidade. No texto original, estava permitida a participação de pessoas físicas na sociedade que será formada para gerenciar o negócio e a participação minoritária da Copel.

O substitutivo autoriza apenas a participação de pessoas jurídicas e estabelece presença majoritária da Copel. Outra mudança fixa prazo de 24 meses para a disposição funcional de servidores da administração direta e indireta para a Copel ou consórcios de que vai participar. O projeto original não estabelecia prazo.

Com o argumento que o projeto é inconstitucional, o líder da oposição, Valdir Rossoni (PSDB), apresentou um voto em separado, mas não conseguiu colocá-lo em votação porque antes foi aprovado o parecer favorável de Artagão Júnior. Uma das falhas apontadas por Rossoni é que o governo precisa de uma lei específica para criar uma empresa de sociedade mista.

Segundo Artagão Júnior, existe uma discussão jurídica sobre o assunto, mas tudo está sendo feito dentro da lei. O projeto deve ser votado na próxima segunda-feira.

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