Agora só falta a assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para transformar o Cefet do Paraná na primeira Universidade Tecnológica Federal do país. Restando nove dias para completar um ano desde que chegou à Câmara dos Deputados, o projeto – que teve o deputado Irineu Colombo (PT-PR) como relator – foi aprovado, ontem, no plenário do Senado Federal. A sanção presidencial deve acontecer já no mês de outubro, tanto que o chefe de gabinete da presidência, Gilberto Carvalho, confirmou a intenção do presidente de vir ao Paraná participar da solenidade de criação da universidade.

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"Depois de uma briga de sete anos, chegamos hoje (ontem) a um marco importante, que foi vencer a etapa do Congresso", observou o diretor-geral do Cefet, Éden Januário Netto. Ele relacionou as principais vantagens da transformação de Cefet em universidade, além da mudança de status: "Teremos uma legislação mais flexível, vamos ganhar em autonomia e poderemos fazer um planejamento para a escola nos próximos anos num outro padrão". A medida também vai ajudar no intercâmbio com instituições estrangeiras.

Do ponto de vista orçamentário, Netto informa que não haverá nenhum aumento direto de recursos. "Mas seremos beneficiados indiretamente, pois existem fundos e projetos específicos para as universidades federais, aos quais nós, como centro, não tínhamos acesso." A verba destinada este ano para a instituição foi de R$ 100 milhões. A nova universidade nasce com 13,5 mil alunos regulares, 1.330 professores, 40 cursos de graduação, 41 especializações, quatro mestrados e um doutorado em sete campi – Curitiba, Ponta Grossa, Campo Mourão, Medianeira, Pato Branco/Dois Vizinhos e Cornélio Procópio.

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