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Paranaenses e turistas terão opções variadas para a festa de Réveillon no estado. Em Curitiba, a ceia de ano-novo é o chamariz para atrair clientes aos hotéis de luxo após a crise da aviação. No litoral, as atrações são shows pirotécnicos, com queima de fogos em Guaratuba, Ipanema, Praia de Leste e Shangri-lá, e festas em casas noturnas. Tudo isso para animar as cerca de 1 milhão de pessoas esperadas na orla paranaense. Já em Foz do Iguaçu, as reservas para as tradicionais festas da virada devem diminuir em até 20%, em razão dos problemas nos aeroportos (leia mais na matéria ao lado).

Na falta de hóspedes, os hotéis curitibanos como Bourbon, Rayon, Pestana e Mabu Parque (CIC) estão apostando todas as fichas na ceia de ano-novo. Há opções para todos os gostos e bolsos, com ceias abertas, ou com pacote de hospedagem, baile, animação de DJ, drink de boas-vindas, telões e cardápios especiais.

Outra opção é a ceia com show de fogos no Mabu Parque, a mais barata, ou com direito a brinde com champagne francês, no salão do Hotel Rayon, que vai oferecer serviço de baby-sitter para as mamães. Outro hotel de alto padrão, o Bourbon Curitiba, organizou uma ceia para 240 pessoas. Duzentos lugares já estão vendidos.

Já o Pestana Hotel fará a sua festa na cobertura, no 21.º andar, onde os clientes terão vista panorâmica da cidade, e poderão acompanhar por telões o show de fogos e a contagem regressiva da Rede Globo, direto do Rio de Janeiro. A ceia é para 200 pessoas, com desconto especial na hospedagem. Todos os hotéis têm preços diferenciados e cortesias para crianças, dependendo da idade.

Viajantes

A expectativa sobre a taxa de ocupação dos hotéis no estado é de 55% no período de festas de fim de ano, um pouco acima da média anual, em torno de 48%, segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Curitiba (Sindoteis). Com a crise aérea, o setor trabalha para conquistar turistas que viajarão de carro nos próximos dias, com destino às regiões Sul e Sudeste. Os hotéis farão campanhas direcionadas a esse público. "A idéia é que eles fiquem pelo menos três dias em Curitiba, para conhecer a cidade", explica Emerson Jabur, presidente do Sindoteis.

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