Rio A Justiça do Rio autorizou ontem a quebra de sigilo bancário de Elaine Paiva da Silva, de 27 anos, que confessou participação no seqüestro e assassinato de Priscila Belfort, desaparecida desde janeiro de 2004. A polícia espera que os extratos da conta telefônica do celular de Elaine sejam fornecidos até terça-feira.
Hoje, a polícia interrogou o professor de informática Adacyr Bernardo, de 43 anos. Ele revelou ter comprado um crânio entre o final de 2004 e 2005, que foi retirado da fazenda abandonada em São Gonçalo (Grande Rio), onde Priscila teria sido executada em maio de 2004. "Fazia parte de um grupo de motociclistas e usava ossos e crânios de animais para decorar motos. Um homem me ofereceu um crânio humano com um orifício parecido com um buraco de bala. Minha mulher não aceitou aquilo em casa e joguei no lixo", disse Bernardo.
Buscas
"Vamos continuar nossas buscas por vestígios do corpo de Priscila, que podem comprovar a versão de Elaine", disse o delegado titular da 75.ª Delegacia de Polícia, Anestor Magalhães.
O delegado revelou que mais três integrantes da quadrilha denunciada por Elaine foram identificados. Todos eles possuem passagens pela polícia. O Ministério Público deverá chamar também para depor o namorado de Priscila na época do crime, Luiz Cláudio Corrêa Fortes, filho do ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB).