Celular que estava na bolsa da mulher evitou que ela fosse atingida pelos disparos| Foto: Divulgação / Agência Estadual de Notícias

Celular evitou que mais uma cliente do bar ficasse ferida

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Um celular tornou-se providencial para uma mulher presente ao bar Villa Viola, no bairro Batel, na madrugada de segunda-feira (2). No local, depois de um tiroteio, um garçom morreu e quatro pessoas ficaram feridas.

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Por volta das 5h, um homem chegou à entrada do estabelecimento e disparou várias vezes contra as pessoas que estavam no bar. A cliente estava próxima do lugar em que os tiros foram efetuados e não foi atingida apenas porque o celular que estava dentro da bolsa dela parou a bala e impediu o projétil de chegar ao corpo. "É maravilhoso ver que o celular parou a bala e que eu estou viva", disse a mulher em entrevista ao telejornal ParanáTV 2ª edição, da RPC TV. Ela compareceu na tarde desta terça-feira (3) à Delegacia de Homicídios (DH) para prestar depoimento.

O autor dos disparos foi preso por volta do meio-dia de segunda. Leandro Maggioni, 26, foi localizado na residência dele em Araucária, na região metropolitana. Na casa, foi encontrada uma pistola 9 milímetros, de uso restrito das forças armadas. Segundo a polícia, depois de ser impedido de deixar o bar com uma garrafa de cerveja nas mãos, o homem voltou ao local cerca de uma hora depois e efetuou os disparos contra as pessoas. Imagens divulgadas nesta terça mostram o suspeito chegando ao bar e atirando. O acusado já tem passagem na polícia por receptação e roubo. Ele havia sido solto há apenas três meses.

Na UTI

Um garçom ferido no bar continua internado no Hospital do Trabalhador. Fábio Cordeiro Matias, de 26 anos, recebeu um tiro no abdome e, de acordo com a assessoria de imprensa do hospital, ele já passou por uma cirurgia para a retirada da bala e está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do local. O estado de saúde dele é estável e não há previsão de alta. O garçom Rodrigo Alves Rodrigues, 29, que também trabalhava no local, não resistiu aos graves ferimentos e acabou morrendo logo depois de ser internado no Hospital Evangélico.

Os outros três feridos já receberam alta hospitalar. Kássia Cristina Escher, 18, atingida por estilhaços na coxa foi liberada na segunda-feira. No mesmo dia, Michelle Ramos Borges, 32, ferida no rosto, também recebeu alta. O segurança Alexandre Ronaldo Silva foi atingido por um projétil que entrou pelas costas e saiu pelo ombro direito. Ele recebeu liberação do Hospital do Trabalhador no início da tarde desta terça-feira.

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