Cerca de cem armas foram entregues nesta sexta-feira (6) no Viva Rio, organização que começou a recolher armamento no primeiro dia da Campanha Nacional de Desarmamento, lançada nesta sexta-feira (6) pelo ministro da Justiça Luiz Eduardo Cardozo.
Além disso, a Polícia Civil entregou ao Exército mil armas que estavam no depósito da Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (DFAE), no Centro do Rio, para a destruição na Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, no Sul Fluminense.
Segundo Rubem Cesar Fernandes, no Viva Rio, só a Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa) entregou 77 armas, que integravam o patrimônio da unidade e eram utilizadas por funcionários da segurança.
De acordo com o presidente da Central, Leonardo Brandão, a decisão de retirar de funcionamento a artilharia vai garantir mais segurança aos produtores e à população do entorno, já que o equipamento era utilizado por funcionários desqualificados, que há muito tempo não passavam por reciclagem.
Rubem Cesar afirmou ser importante a decisão de empresas de entregar armas. "Muitas vezes a empresa quer modernizar e acaba revendendo as armas. São as que acabam sendo fonte do desvio. O fato de a empresa decidir entregar as armas, e não revendê-las é muito interessante", disse.
Tragédia em Realengo
"Conclamamos os brasileiros para evitar tragédias como a que aconteceu em Realengo. O objetivo da campanha é arrecadar o maior número de armas até 31 de dezembro. Esta campanha tem caráter pedagógico e psicológico e vai contra a cultura da violência", disse o ministro Luiz Eduardo Cardozo, durante a cerimônia de lançamento da campanha no Rio, que contou com a presença do Governador do Rio, Sérgio Cabral, além de familiares das crianças que foram vítimas do atirador Wellington de Oliveira.
A campanha do desarmamento, inicialmente marcada para começar em junho, foi antecipada depois da tragédia que aconteceu em Realengo. A campanha terá diferenciais como a ampliação dos postos de recolhimento. Na última campanha do desarmamento, encerrada em dezembro de 2009, apenas os postos policiais podiam receber as armas.
Este é o primeiro ano que locais como igrejas, lojas maçônicas, e organizações não-governamentais poderão se cadastrar para atuar no recolhimento de armas a partir desta sexta.
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