Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), deve chegar na tarde desta segunda-feira (1º.) a Candói, no Centro-Sul do Paraná, para iniciar a investigação do acidente com o helicóptero que fazia voos panorâmicos durante uma festa organizada pela prefeitura do município. A queda foi neste domingo (31) e deixou cinco pessoas levemente feridas.
De acordo com a FAB, a apuração do caso será feita por peritos do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V), de Canoas, no Rio Grande do Sul. Contudo, não há previsão para a conclusão do relatório final da investigação, que vai apontar as causas do acidente.
O helicóptero modelo Robinson R44 Raven I era parte dos atrativos da Festa do Charque e caiu de uma altura de dez metros durante um dos curtos voos que fazia. O Corpo de Bombeiros chegou a informar que a possível causa do acidente teria sido uma pane no motor.
Na hora do acidente, havia cinco pessoas dentro da aeronave, que, conforme especificações técnicas do fabricante, tem capacidade máxima para suportar 357 quilos. Nenhuma das vítimas teve ferimentos graves (leia mais no box ao lado).
Prefeitura
Por meio de nota, a Prefeitura de Candói informou que a empresa proprietária do helicóptero foi contratada via processo licitatório para a realização do rodeio country da 14ª Festa Nacional do Charque. Entre as atribuições contratuais da empresa, consta a disponibilização de helicóptero para o transporte do locutor nacional até o local de realização do evento. A Prefeitura destacou que a responsabilidade sobre a aeronave era da empresa contratada.
Polícia Civil aguarda representação para investigar responsabilidades
A Polícia Civil de Guarapuava informou que aguarda representação das vítimas para iniciar as investigações que podem apontar as responsabilidades pelo acidente deste fim de semana em Candói. De acordo com o delegado Alexandre Maciel, uma equipe policial esteve no local do acidente e deve especificar as informações coletadas em um relatório, que não tem previsão para ser finalizado.
Caso as vítimas procurem a delegacia - o que não havia ocorrido até as 11 horas desta segunda-feira -, os possíveis culpados podem ser indiciados por lesão corporal culposa.
