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Revolta da tarifa

Centro Cívico vira praça de guerra em noite de depredação e saques na capital

Impedidos de chegar ao Palácio Iguaçu, dezenas de vândalos travestidos de manifestantes protagonizaram cenas de selvageria: na foto, a barricada de fogo em plena avenida | Reprodução/OTV
Impedidos de chegar ao Palácio Iguaçu, dezenas de vândalos travestidos de manifestantes protagonizaram cenas de selvageria: na foto, a barricada de fogo em plena avenida (Foto: Reprodução/OTV)
Saques em farmácia |

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Saques em farmácia

Sacos de lixo e mesas e cadeiras tiradas de um restaurante foram queimados |

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Sacos de lixo e mesas e cadeiras tiradas de um restaurante foram queimados

Arrastão vandalizou estações-tubo, pontos de táxi, placas, semáforos e prédios |

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Arrastão vandalizou estações-tubo, pontos de táxi, placas, semáforos e prédios

A terceira passeata em Curitiba durante a recente onda de protestos foi também a mais violenta. Na região do Centro Cívico, estações-tubo foram depredadas, o prédio do Jornal do Estado e da prefeitura foram alvo de vandalismo e uma farmácia e um restaurante foram saqueados. A Polícia Militar interveio depois de algum tempo, afugentando parte dos manifestantes. Em frente à Arena da Baixada, houve conflito entre ativistas e torcedores do Atlético Paranaense. Pelo menos 15 mil pessoas estiveram presentes na passeata de ontem, que teve concentração na Praça Rui Barbosa às 18 horas. Até o fechamento desta edição, 14 pessoas haviam sido detidas.

Ainda na Praça Rui Barbosa, os ativistas voltaram a pedir pela tarifa do transporte a R$ 2,60. Anteontem, o prefeito Gustavo Fruet anunciou a queda do valor de R$ 2,85 para R$ 2,70 a partir de 1.º julho.

Novamente os manifestantes se dividiram em dois grupos. Uma parte seguiu pela Avenida Sete de Setembro, bloqueando as passagens de biarticulados entres os shoppings Estação e Curitiba. Em seguida, partiram para pela Rua Pasteur, região do Batel, e seguiram pela Avenida Benjamin Constant, em frente do shopping Crystal. Dali, eles partiram para o Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, onde o clima ficou tenso e a confusão começou. A Polícia Militar demorou a agir e a tropa de choque avançou quando os manifestantes já haviam saqueado lojas e depredado estações-tubo.

As cenas eram de uma verdadeira praça de guerra. Na Avenida Cândido de Abreu, um grupo de manifestantes destruiu tudo o que viu pela frente. Mesas e cadeiras de um restaurante da região, além de lixeiras e papel, foram usadas para interromper o fluxo de veículos. Posteriormente, o material foi queimado. O Corpo de Bombeiros foi até o local.

O prefeito Gustavo Fruet se manifestou via Twitter, dizendo que "há que separar o joio do trigo, senão todos serão cúmplices."

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"Passaram todos os limites. Presos pela Guarda estão a caminho da delegacia. Imagens e fotos en­viadas à Polícia Civil, Federal e MP. Há que separar o joio do trigo, senão todos serão cúmplices!"

Gustavo Fruet, prefeito de Curitiba, via Twitter.

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