O prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), anunciou ontem a instalação de mais 20 câmeras de vigilância no Centro da cidade. A previsão é de que os equipamentos estejam funcionando antes do fim do ano. De acordo com o planejamento da prefeitura, 14 câmeras farão o monitoramento do centro histórico região que inclui o Largo da Ordem e a Praça Tiradentes. Outras seis serão colocadas na Rua Marechal Deodoro, no trecho entre a Rua Mariano Torres e a Praça Zacarias.
O anúncio foi feito um dia depois de um grupo de empresários do Centro da cidade cobrar melhorias na região. A coordenação do movimento Centro Vivo, ligado à Associação Comercial do Paraná, afirma que algumas obras previstas no plano de governo de Richa, na época de sua eleição para a prefeitura, em 2004, não saíram do papel. Ontem, Richa conversou com os empresários na sede da associação.
A prefeitura acredita que serão necessários R$ 800 mil, aproximadamente, para a implantação das câmeras. Perto da metade do valor será gasto com a compra dos equipamentos. O restante será destinado ao sistema de transmissão das informações e à implantação de uma nova cabine de monitoramento das imagens. A prefeitura pretende encontrar parceiros como empresários e associações para repartir o preço total do investimento.
Pelo menos uma das câmeras deverá ter funções múltiplas. A vigilância da esquina da Marechal Deodoro com a Avenida Marechal Floriano servirá não apenas para coibir assaltos, mas também para monitoramento de trânsito e fiscalização da venda de produtos piratas. A longo prazo, a prefeitura diz que pretende implantar 97 câmeras em terminais de ônibus, parques e praças.
Richa contestou a informação de que está investindo nos bairros e esquecendo o Centro. Fez um relato aos lojistas para mostrar obras voltadas para a região central, como a reforma das calçadas da Marechal Deodoro, a revitalização do Paço Municipal, a reforma da Capela do Santa Maria, a criação da Guarda Municipal do Centro e o restaurante popular da Praça Rui Barbosa.
Sobre a demora na revitalização da Praça Tiradentes, Richa afirmou que há a necessidade de ouvir especialistas em arqueologia antes de começar as escavações. "Temos que tomar alguns cuidados", afirmou. "Em toda obra no Centro da cidade é preciso sempre ouvir os arqueólogos, mas o projeto já está pronto."
Os empresários também querem que a prefeitura interfira para ajudar a aumentar o horário permitido para funcionamento das lojas. "Isso é uma questão de negociação entre o sindicato patronal e o sindicato dos trabalhadores", afirmou Richa.
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