A empresa de segurança Centronic, que teve vigilantes acusados de matar o estudante Bruno Strobel em outubro de 2008, em Curitiba, está sendo investigada pelo suposto suborno de um ex-secretário municipal de Londrina, no Norte do estado. A acusação é que a empresa teria subornado o ex-secretário de Gestão Pública Jacks Dias para ter mantido um contrato de prestação de serviços com a prefeitura. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, aguarda o resultado de uma perícia em documentos apreendidos no escritório da empresa na cidade e na casa do gerente acusado de fazer os pagamentos, Paulo Iora, para pedir o indiciamento dos envolvidos.
De acordo com a investigação do Gaeco, Iora teria feito um pagamento de R$ 80 mil ao vereador Jacks Dias, que estava à frente, na época, da Secretaria de Gestão Pública de Londrina, para que mantivesse o contrato. A própria empresa solicitou a rescisão do contrato, efetuada em março, por atraso de pagamento, mas mudou de ideia no mês seguinte, quando os débitos foram quitados. A contratação foi refeita e só terminou em abril deste ano. O gerente, o vereador e a empresa negam a acusação.
A Centronic teve a autorização de funcionamento cassada pelo Ministério da Justiça, em abril, devido à participação de vigilantes da empresa e o uso de suas instalações e veículos no assassinato de Bruno Strobel. A empresa recorreu à Justiça Federal e desde o mês passado opera amparada em uma decisão liminar. O julgamento de dois vigilantes da empresa envolvidos no crime, Marlon Janke e Douglas Sampaio Rodrigues, que havia começado na quarta-feira, foi anulado porque uma das juradas era irmã da um advogado anterior de Janke.
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