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Até R$ 25 milhões em novos investimentos podem ser repassados aos CEOs do país neste ano | Daniel Caron/ Gazeta do Povo
Até R$ 25 milhões em novos investimentos podem ser repassados aos CEOs do país neste ano| Foto: Daniel Caron/ Gazeta do Povo

Os Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), do Sistema Único de Saúde (SUS), serão avaliados a partir desta semana quanto à qualidade dos serviços oferecidos. A avaliação faz parte do Programa Nacional de Melhorias do Acesso da Qualidade do Ministério da Saúde. Segundo o coordenador de Saúde Bucal da pasta e professor do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá, Gilberto Pucca, os centros bem avaliados poderão ter até 100% de aumento dos recursos enviados pelo ministério. Já quem não corresponder à avaliação correrá o risco de ser descredenciado.

De acordo com Pucca, a ideia é, em até 90 dias, apresentar um resultado oficial da avaliação. Durante dois meses, profissionais selecionados pelo ministério vão visitar os centros e analisar a eficácia dos equipamentos, número de profissionais, opinião dos usuários, dos dentistas, dos gestores e farão o recolhimento de documentos administrativos. O programa prevê destinar até R$ 25 milhões a mais para as mil unidades brasileiras. No Paraná, onde existem 48 CEOs, é possível captar até R$ 2,2 milhões a mais até o fim do ano. Para tanto, os centros precisam comprovar a qualificação.

Ao final da avaliação, quem não atingir o nível mínimo de qualidade terá um prazo para se adequar. Se mesmo assim o centro não cumprir a exigência será descredenciado e deixará de receber incentivo financeiro. "Nossa intenção não é aplicar uma medida punitiva. É um desprazer descredenciar um serviço público. Queremos que o serviço corrija as falhas e avance", acrescenta Pucca.

Crescimento

O coordenador reforça ainda que houve um crescimento significativo de investimentos desde que o Programa Brasil Sorridente, do governo federal, foi implantado em 2004. Segundo ele, no Paraná, por exemplo, o estado fechou o ano de 2002 com cerca de R$ 4 milhões investidos em saúde bucal. Em 2013, a fatia subiu para R$ 58 milhões. O número de equipes de Saúde da Família – que contam com ao menos um dentista cada – também subiu de 291 em 2002 para 1.290 no ano passado. "Nós crescemos muito e rápido nesses dez anos. Isso nos traz o desafio de não comprometer a qualidade do serviço."

No Paraná, os centros avaliados serão em: Apucarana, Arapongas, Araucária, Cam­­bé, Campo Mourão, Candói, Cascavel, Castro, Cianorte, Colombo, Colorado, Cornélio Procópio, Coronel Vivida, Curi­­tiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Ibiporã, Irati, Jacarezinho, Laranjeiras do Sul, Londrina, Maringá, Me­­dianeira, Paranavaí, Pitanga, Ponta Grossa, Rolândia, Santo Antônio da Platina, São José dos Pinhais, São Miguel do Iguaçu, Toledo, Ubiratã e Umuarama, além das unidades em funcionamento nas universidades estaduais de Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel.

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