Os Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), do Sistema Único de Saúde (SUS), serão avaliados a partir desta semana quanto à qualidade dos serviços oferecidos. A avaliação faz parte do Programa Nacional de Melhorias do Acesso da Qualidade do Ministério da Saúde. Segundo o coordenador de Saúde Bucal da pasta e professor do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá, Gilberto Pucca, os centros bem avaliados poderão ter até 100% de aumento dos recursos enviados pelo ministério. Já quem não corresponder à avaliação correrá o risco de ser descredenciado.
De acordo com Pucca, a ideia é, em até 90 dias, apresentar um resultado oficial da avaliação. Durante dois meses, profissionais selecionados pelo ministério vão visitar os centros e analisar a eficácia dos equipamentos, número de profissionais, opinião dos usuários, dos dentistas, dos gestores e farão o recolhimento de documentos administrativos. O programa prevê destinar até R$ 25 milhões a mais para as mil unidades brasileiras. No Paraná, onde existem 48 CEOs, é possível captar até R$ 2,2 milhões a mais até o fim do ano. Para tanto, os centros precisam comprovar a qualificação.
Ao final da avaliação, quem não atingir o nível mínimo de qualidade terá um prazo para se adequar. Se mesmo assim o centro não cumprir a exigência será descredenciado e deixará de receber incentivo financeiro. "Nossa intenção não é aplicar uma medida punitiva. É um desprazer descredenciar um serviço público. Queremos que o serviço corrija as falhas e avance", acrescenta Pucca.
Crescimento
O coordenador reforça ainda que houve um crescimento significativo de investimentos desde que o Programa Brasil Sorridente, do governo federal, foi implantado em 2004. Segundo ele, no Paraná, por exemplo, o estado fechou o ano de 2002 com cerca de R$ 4 milhões investidos em saúde bucal. Em 2013, a fatia subiu para R$ 58 milhões. O número de equipes de Saúde da Família que contam com ao menos um dentista cada também subiu de 291 em 2002 para 1.290 no ano passado. "Nós crescemos muito e rápido nesses dez anos. Isso nos traz o desafio de não comprometer a qualidade do serviço."
No Paraná, os centros avaliados serão em: Apucarana, Arapongas, Araucária, Cambé, Campo Mourão, Candói, Cascavel, Castro, Cianorte, Colombo, Colorado, Cornélio Procópio, Coronel Vivida, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Ibiporã, Irati, Jacarezinho, Laranjeiras do Sul, Londrina, Maringá, Medianeira, Paranavaí, Pitanga, Ponta Grossa, Rolândia, Santo Antônio da Platina, São José dos Pinhais, São Miguel do Iguaçu, Toledo, Ubiratã e Umuarama, além das unidades em funcionamento nas universidades estaduais de Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel.
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