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Operação Arapongas

Cerca de 10 mil animais silvestres já foram apreendidos, diz PF do Paraná

Alguns animais eram comercializados por até R$ 55 mil | Divulgação/PF
Alguns animais eram comercializados por até R$ 55 mil (Foto: Divulgação/PF)
Promoção divulgada no site do casal preso: Jaguatirica custava R$ 13 mil |

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Promoção divulgada no site do casal preso: Jaguatirica custava R$ 13 mil

Um tucano, encontrado em um depósito, foi apreendido durante a Operação Arapongas |

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Um tucano, encontrado em um depósito, foi apreendido durante a Operação Arapongas

No local, os policiais encontraram pelo menos 30 animais, entre lagartos, cobras, aves e quatis |

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No local, os policiais encontraram pelo menos 30 animais, entre lagartos, cobras, aves e quatis

A Polícia Federal (PF) do Paraná confirmou que cerca de 10 mil animais silvestres já foram apreendidos na Operação Arapongas, deflagrada em sete estados do Brasil nesta quarta-feira (10). Policiais federais e fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) prenderam um casal de Arapongas, Norte do estado, pela manhã, acusado de vender animais silvestres pela internet. A operação visa coibir essa prática que não tem autorização do Ibama.

Segundo a PF, foram encontrados milhares de animais em uma fazenda em São José do Rio Preto e em um criadouro perto de Piracicaba, ambas cidades do interior paulista. Também há registros de animais em situação irregular em cidades do Oeste do estado de São Paulo.

Entre os animais vendidos pelo casal de Arapongas estavam Jaguatirica (R$ 13 mil), Arara-Azul (R$ 55 mil) e Águia Chilena (R$ 9,5 mil). Os policias estiveram no escritório, instalado na área central do município, onde encontraram pelo menos 30 animais, entre lagartos, aves e quatis.

Foram cumpridos seis mandados de prisão (dois no Paraná e os demais em São Paulo e na Paraíba) e 25 de busca e apreensão no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Bahia e Paraíba. A operação conta com a participação de 150 policiais federais e 106 fiscais do Ibama. Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de fauna, tráfico de animais silvestres nativos, estelionato, sonegação fiscal, falsidade ideológica e biopirataria.

Operação

A investigação da PF aponta que a quadrilha comercializava animais pela internet, no Brasil e no exterior. O site não tinha autorização do Ibama. Os investigados recebiam encomendas de vários tipos de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros. Esses animais também seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura de animais silvestres na natureza. De acordo com a PF, a comercialização de animais silvestres não é proibida, desde que todas as espécies tenham autorização do Ibama.

Os locais estão sendo fiscalizados pelo Ibama e serão autuados, de acordo com as irregularidades encontradas. Todos os animais em situação irregular serão apreendidos.

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