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Paraná

Cerca de 2,1 mil próteses mamárias irregulares foram comercializadas no PR

Aproximadamente 2,1 mil (2.084 ao todo) próteses mamárias PIP (Poly Implants Protheses) foram compradas por mulheres no Paraná. O produto teve o registro cancelado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na segunda-feira (2), segundo a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. As próteses são produzidas na França.

Das 2.084 próteses, 1.507 foram compradas em Curitiba, 459 em Londrina, 94 em Guarapuava, dez em Jandaia do Sul, 12 em Cambé e duas em Maringá. A Vigilância Sanitária de Umuarama ainda não havia informado o número de próteses comercializadas no município até a manhã desta quarta-feira (4). Ao todo, o Brasil importou 34.631 unidades, das quais 24.534 foram comercializadas. O restante terá de ser recolhido para receber a destinação correta.

Em todo o estado, foram identificados 47 pontos de vendas do produto, entre estabelecimentos, profissionais de saúde e representantes de vendas. Segundo a assessoria de imprensa da Secretária Estadual de Saúde (Sesa), a empresa importadora e distribuidora das próteses mamárias fica em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba.

De acordo com informações disponíveis na página da Anvisa na internet, o cancelamento do registro foi baseado no resultado de testes realizados pela autoridade sanitária francesa, que indicou a presença de um tipo de silicone diferente do que havia sido autorizado para a produção das próteses. A Anvisa também determinou o recolhimento de todos os produtos que ainda estão com o importador brasileiro.

A principal orientação da Sesa é para que as mulheres que possuem implante mamário procurem o médico responsável pela cirurgia para fazer exames clínicos. A Vigilância Sanitária já solicitou que todos os estabelecimentos que vendem as próteses retirem o produto do mercado. As clínicas responsáveis pelas cirurgias deverão entrar em contato com as clientes que receberam as próteses.

Segundo a Anvisa, os testes realizados na França indicaram comprometimento da resistência das próteses. Também foi verificado que o silicone utilizado para o preenchimento pode provocar irritação num eventual vazamento. Os mesmos testes laboratoriais descartaram risco de toxidade e câncer.

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