Cerca de 500 pessoas fazem novo ato contra as tarifas no Rio

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Cerca de 500 pessoas fazem na noite desta quinta-feira (13) mais um protesto contra o aumento da tarifa dos ônibus no centro do Rio de Janeiro. Por volta das 18h30, o grupo ainda se concentrava na Praça da Candelária.

Não havia mascarados entre os manifestantes, no horário. O protesto é encabeçado por militantes de partidos de esquerda, como PSTU, PSol, PCB e PCR.

Há ainda militantes de movimentos sociais da juventude de esquerda, como Associação Nacional do Estudante Livre (Anel) e União da Juventude Comunista (UJC).Movimentos de trabalhadores também estão representados pela CSP Conlutas, ligada à CUT.

Integrantes da Frente Independente Popular também aderiram ao ato. A frente reúne movimentos de esquerda e anarquistas. O grupo de cerca de 100 pessoas chegou ao ato carregando uma faixa vermelha onde lê-se "imprensa fascista, você que é terrorista".

As palavras de ordem são em sua maioria contra o aumento das passagens, a realização da Copa do Mundo e a Fifa, contra o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), contra a PM e contra mídia tradicional.

Vários manifestantes ironizam as recentes declarações do advogado Jonas Tadeu, que defende os dois manifestantes presos por terem soltado o rojão que vitimou o cinegrafista da TV Band Santiago Andrade, 49 anos. Tadeu disse à imprensa que os jovens presos fariam parte de uma militância paga.

"Quero meu 'reajuste' de R$ 150 mais os R$ 3 da passagem", dizia um cartaz de um manifestante.

Um grupo de militantes do PSol também usou de ironia para rebater as afirmações feitas pelo advogado, de que os manifestantes que acenderam o rojão seriam ligados ao deputado estadual da legenda Marcelo Freixo. "Eu tenho ligação com o Freixo", afirmava um cartaz.