A perícia da Polícia Civil informou que cerca de 60 tiros de fuzil atingiram o carro onde estava o diretor do do presídio Bangu 3, tenente coronel José Roberto do Amaral Lourenço, que foi morto a tiros na manhã desta quinta-feira (16).

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Segundo o delegado da 33ª DP (Realengo), Felipe Curi, as testemunhas do crime devem procurar o Disque Denúncia para passar informações sobre o crime. O telefone é (21) 22531177. "Só temos informações preliminares. O corpo foi levado para o IML e o carro será recolhido para uma perícia mais minunciosa", disse.

Segundo testemunhas, Lourenço trafegava pela Estrada de Gericinó, na via lateral da Avenida Brasil, quando teria sido interceptado por dois carros. Uma professora, que não quis se identificar, testemunhou o crime. "Ouvimos muitos tiros, e quando fomos ver, tinha um carro disparando da Avenida Brasil", disse.

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Segundo informações iniciais, a vítima estava sozinha em seu carro quando foi morta. O trânsito na Avenida Brasil está congestionado no local do crime.

Ainda não há informações sobre os autores dos disparos. Policiais do BPVE e da 33ª DP estão no local do crime.

Em 2000, diretora de Bangu 1 foi assassinada

No mês passado, a Justiça condenou o governo do estado a pagar R$ 1,3 milhão à família de Sidnéia Santos de Jesus, que foi morta na porta de casa, na Ilha do Governador, em 2000, quando ocupava o cargo de diretora de Bangu 1.

Sidnéia era tida como linha dura por cortar regalias dos presos e apertar o cerco contra o uso de telefones celulares no presídio. Na ocasião do crime, estavam presos em Bangu 1 traficantes como Fernandinho Beira-mar, Uê e Marcinho VP.

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A suspeita era de que traficantes e agentes penitenciários da unidade tivessem encomendado sua morte.