A Rua 24 Horas, local que já foi movimentado ponto turístico de Curitiba, foi entregue reformada e revitalizada na tarde desta segunda-feira (27). Uma pequena cerimônia marcou a finalização das obras, com a entrega da estrutura, que tem novos pisos, espaços e sistema de iluminação. O prefeito da capital, Luciano Ducci, e o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Marcos Isfer, assinaram a Ordem de Serviço que autoriza a administração do local iniciar a implantação das lojas de comércio e serviços.
Para o público, o espaço só deve começar a funcionar em setembro. Até lá, a Rua 24 Horas segue fechada, enquanto o processo de ocupação é realizado. Nesse período, a prefeitura também fará adequações das obras para a necessidades das lojas, como a instalação de outros pontos de energia e afins.
O plano de ocupação do espaço foi desenvolvido pela Urbs em parceria com o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). De acordo com a assessoria da Urbs, a previsão é que a Rua seja reaberta ao público em setembro de 2011, 20 anos após a inauguração.
Reforma
A Rua 24 Horas passou por uma reforma que foi iniciada em junho do ano passado. O custo do serviço foi de aproximadamente R$ 4 milhões, que saíram dos cofres da Prefeitura. O projeto inicial previa que a reforma da Rua 24 Horas ficasse a cargo da iniciativa privada. A administração municipal chegou a organizar licitações, mas nenhuma empresa se interessou em gerenciar o local. O município, então, assumiu a obra e realizou a reforma com recursos próprios.
Tentativas
O local foi fechado em setembro de 2007. A primeira licitação de revitalização da 24 Horas foi realizada em abril de 2008, mas nenhuma das 18 empresas que compraram o edital chegou a apresentar proposta. Um segundo processo foi lançado no dia 8 de julho, com um prazo maior para as empresas interessadas avaliarem as exigências.
A prefeitura então cancelou a licitação em novembro e decidiu assumir a obra. A promessa era que a Rua seria reaberta em agosto de 2009. Treze meses depois, em dezembro de 2009, a prefeitura abriu uma terceira concorrência para o projeto.
Exploração do espaço
A proposta do consórcio M.Camargo Corretora de Imóveis Ltda para administrar e explorar a Rua 24 Horas comercialmente foi aceita pela comissão de licitação da Urbanização de Curitiba (URBS), em março. O consórcio repassará à Urbs 54% do faturamento bruto mensal. O edital exigia que o índice mínimo fosse de 30%. O consórcio M.Camargo foi o único participante da licitação.
Segundo a prefeitura de Curitiba, o custo de outorga de concessão é de R$ 300 mil e será pago em sete parcelas mensais. A primeira deverá ser quitada no mês seguinte ao início da comercialização dos espaços. O prazo da concessão é de 10 anos.
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