Após os problemas apontados pelo jornal O Estado de S.Paulo na ciclovia sobre a calçada do canteiro central abaixo do Minhocão e a morte de um idoso atropelado por um ciclista na via de ônibus, a Prefeitura começou a pintar faixas de sinalização no piso e a instalar espelhos em cada um dos lados das pilastras para que as pessoas vejam quem está vindo atrás das estruturas. A medida visa a evitar os pontos cegos da ciclofaixa, cuja reforma na parte debaixo do Minhocão custou R$ 7,6 milhões aos cofres públicos.
Antes mesmo da pista da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) inaugurar a pista de 3,5 quilômetros, o órgão precisou fazer adequações que não estavam previstas, como grades de proteção para passageiros do transporte público perto dos pontos de ônibus: pedestres e ciclistas entravam em conflito nos pontos de embarque e desembarque. O prefeito Fernando Haddad chegou a dizer que os dois saberiam “se resolver”. A inauguração oficial foi no dia 8 de agosto.
Dez dias após a abertura da via para ciclistas, a morte de um idoso de 78 anos reacendeu a polêmica em torno da ciclovia do Minhocão. O zelador Florisvalo Carvalho Rocha foi atropelado e morto. Segundo as investigações da polícia, o pedestre atravessou fora da faixa, enquanto o ciclista trafegava pela pista do corredor de ônibus.
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