A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou que o coronel Wagner Dimas, comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, será intimado pelo delegado do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) Itagiba Franco a depor sobre o caso das mortes do menino Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, de seus pais, avó e tia, ocorridas na última segunda-feira (5). O depoimento, no entanto, ainda não tem data marcada.
O comandante era chefe da mãe de Marcelo, Andreia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos. Em entrevista à Rádio Bandeirantes nessa quarta-feira (7), Dimas relatou que a cabo denunciou a participação de PMs em roubos a caixas eletrônicos. Além disso, o coronel disse não acreditar na principal suspeita das polícias Civil e Militar de que o filho do casal tenho assassinado a família e depois cometido suicídio. Em nota, a PM informou não haver denúncias de Andreia contra colegas registradas na Corregedoria da Polícia Militar e que as declarações do comandante serão apuradas.
Polícia ouvirá quatro pessoas sobre chacina nesta quinta
A Secretaria Estadual de Segurança divulgou os nomes das pessoas que prestarão depoimento nesta quinta-feira sobre as mortes de um casal de policiais militares, seu filho e mais duas familiares, ocorridas na última segunda-feira. A polícia tenta esclarecer a autoria do crime. Até agora, a versão das polícias civil e militar é de que o filho do casal, Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, teria matado a família e depois se suicidado.
Ao longo do dia, o delegado da Divisão do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoas (DHPP) Itagiba Franco, responsável pelas investigações do caso, ouvirá quatro pessoas: Edilson Oliveira da Silva, que presta depoimento pela segunda vez e é primo da vítima Luiz Marcelo Pesseghini, sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota); um policial militar identificado como "Neto", amigo da cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini; o coronel Wagner Dimas, comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, onde Andreia trabalhava; e um amigo do menino Marcelo, que não pode ser identificado por ser menor de idade.
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