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Chacina no Osternack deixa 4 mortos; causa seria tráfico

Casa onde a família foi morta, na Rua Jardim Alegre | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Casa onde a família foi morta, na Rua Jardim Alegre (Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo)

Quatro pessoas foram mortas na madrugada de ontem em uma casa na Rua Jardim Alegre, na Vila Osternack, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba. Entre as vítimas, uma grávida, dois adolescentes e um homem de 29 anos. Crime por tráfico de drogas é a principal linha de investigação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O crime aconteceu por volta de 1h30 da madrugada.

Esta é a segunda chacina em um mês em Curitiba. No último dia de maio, cinco pessoas foram mortas em um ponto de venda e uso de drogas no Xaxim.

Na chacina de ontem, as quatro vítimas da mesma família foram mortas com tiros na cabeça enquanto dormiam. São elas Jonathan Pereira Veloso, 29 anos, Jaqueline Garcia da Silva, 33 anos, grávida de seis meses, Kauane Garcia Diaz, 16 anos, e Ailton Garcia Diaz, 14 anos. Uma menina de 5 anos conseguiu sair da casa e avisou a PM com a ajuda de um taxista.

A suspeita é que Veloso teria envolvimento com o tráfico de drogas. "Estamos ouvindo testemunhas para descobrir sobre o passado dele", diz o delegado da DHPP Cristiano Quintas. Sobre as outras vítimas, ele acredita que foram mortos para não servirem de testemunhas. Imagens de câmeras de segurança obtidas pela polícia não foram suficientes para identificar autores do crime. A DHPP vai trabalhar apenas com testemunhos para encontrar os suspeitos.

Clima de medo

Alguns estabelecimentos comerciais não abriam e os vizinhos ainda estavam bastante amedrontados ontem à tarde. Os poucos que saíram de casa para falar com jornalistas disseram não conhecer a família assassinada, que havia se mudado para a casa havia três meses. "A gente ouvia algumas conversas que eles tinham, mas não conversavam com a gente", disse um morador da região há 20 anos.

Segundo vizinhos, uma gangue atuaria na região e outras pessoas podem estar "juradas de morte". O delegado Quintas disse ainda não haver indícios de gangues na vila, mas não descarta a hipótese.

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