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Construída em 1986 na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), como símbolo da liberdade, a “chama eterna” da democracia está apagada desde o início do mês passado por falta de gás.
Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a “chama eterna” fica no monumento conhecido como Panteão da Pátria, e deveria ficar sempre acesa.
O monumento fica na Praça dos Três Poderes, em uma posição quase equidistante do Palácio do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Procurada pela Folha de São Paulo, a Subsecretaria do Patrimônio Cultural, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF informou que o monumento passará por manutenção e ficará fechado até a conclusão do serviço.
De acordo com a Subsecretaria, ainda será realizada uma investigação sobre eventual vazamento de gás no local.
O governo do Distrito Federal fará uma licitação para a compra do gás liquefeito de petróleo (GLP) e prevê que a chama será acesa “em breve”.
É a terceira vez que a chama é apagada desde a inauguração do monumento
Em 38 anos, desde a inauguração, esta é a terceira vez que a chama fica apagada, mas é a primeira vez que isso acontece por falta de gás.
Em 2016, a Defesa Civil do DF mandou apagar a chama depois de identificar um vazamento de gás.
governo do DF gastou R$ 150 mil e dois anos para trocar o tanque de gás, modernizar o acendedor e trocar as pedras do piso.
A chama foi novamente apagada no dia 8 de janeiro de 2023 durantes os protestos anti-Lula que culminaram com quebra-quebra nos prédios dos Três Poderes.